Reprodução/Twitter (@povdocs)
Preocupado com a ascensão assustadora de pessoas viciadas em internet, o governo chinês está abrindo campos militares para tratamento dessas pessoas. Em Pequim, por exemplo, um dos centros abriga 80 pacientes, sendo eles rapazes que têm entre 16 e 17 anos de idade. Para largar o "vício cibernético", os "recrutas" são submetidos a uma série de exercícios e tarefas rigorosas. Aquele que descumprir alguma delas é punido como se fosse um soldado.
No começo de agosto, um jovem de 18 anos chamado Li Ao morreu dentro de um campo de tratamento localizado em Hefei. "O corpo do meu filho estava completamente coberto por feridas. Quando o mandei ele estava bem. Como pode ter morrido em 48 horas?", questionou a mãe do garoto, Liu.
Porém, o governo chinês argumenta que essa agressividade toda parte dos próprios viciados, que não suportam passar muito tempo longe da rede mundial de computadores, nem tampouco realizar tarefas dispendiosas.
Vício em internet é problema mental
A China já trata o vício em internet como um problema mental desde 2008. Em fevereiro de 2014, um jovem chinês morreu depois de passar cerca de 72 horas seguidas jogando em uma
lan house, sem dormir e se alimentar corretamente. Na época, o rapaz de 30 anos já tinha gastado 10.000 yuans, ou R$ 4.800 na cotação atual da moeda chinesa, para manter o vício em jogos eletrônicos.
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