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Pesquisa revela um rinoceronte gigante, maior que qualquer mamífero terrestre

De acordo com o estudo, os animais dessa espécie eram quatro vezes mais pesados que os elefantes africanos e mais altos que as girafas

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Raianne Romão

Publicado em 23/09/2021 às 15:35 | Atualizado em 23/09/2021 às 15:47
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O planeta terra ainda abriga diversos mistérios desde o seu surgimento. Contudo, estudiosos descobriram o maior mamífero terrestre: uma espécie de rinocerontes gigantes.

O mamífero, mais alto que uma girafa e quatro vezes mais pesado do que os elefantes, foi titulado de Paraceratherium linxiaense, uma vez que o fósseis da mandíbula e do crânio foram encontrados na região cental da China, na bacia Linxia.

Os materiais biológicos encontrados até o momento indicam que esse grupo de mamíferos viveu principalmente em regiões que hoje correspondem a China, Cazaquistão, Mongólia e Paquistão.

Essa novidade esclarecerá muitas dúvidas sobre aconteceu a evolução dessa família de animais monumentais, já que a partir de agora será possível compreender como se deu o processo de evolução e distribuição dos rinocerontes pela Ásia há 30 milhões de anos, durante o Oligoceno, que corresponde a terceira época da era Cenozoica.

TAO DENG
Distribuição dos rinocerontes gigantes durante o Oligoceno, terceiro período da Era Cenozoica - TAO DENG

“Os cientistas calculam que haveria áreas do planalto tibetano que não teriam atingido 2.000 metros de altitude e que, portanto, permitiram a passagem do mais descomunal mamífero terrestre", explica o professor Tao Deng, da Academia de Ciências da China através de nota.

Revista Nature
Fósseis do rinoceronte gigante - Revista Nature

Há uma forte probabilidade de que esses enormes seres vivessem em áreas de floresta aberta, alimentando-se de árvores, assim como as girafas modernas. Além disso, os pesquisadores estimam que essa espécie de rinocerontes pesasse em média 21 a 24 toneladas.

"O rinoceronte gigante não tem chifre e se parece mais com um cavalo do que com um rinoceronte. Sua cabeça pode ter uma altura de sete metros para alcançar as folhas da copa das árvores”, explica Deng à New Scientist. Imagina só o tamanho desse bicho?

O estudo foi publicado pela Revista Nature em 7 de junho deste ano.

*Com informações da Revista Nature, Sciense Alert, El País e Olhar Digital; 

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