ANÁLISE: Sport 'salva a pele' do árbitro do clássico

Ramon Andrade
Publicado em 22/03/2015 às 21:01


Foto: Diego Nigro/JC Imagem

O árbitro Sebastião Rufino Filho tem pedigree no ramo, mas ainda precisa de rodagem.

Quase, por pouco mesmo, não influenciou no resultado do jogo.

Para a sorte dele, o Sport teve qualidade de mais para superar a ausência de um jogador e o Náutico, de menos para aproveitar a situação.

O lance da expulsão de Joélinton não foi fácil, mas faltou ao árbitro a experiência suficiente para avaliar onde terminava a extensão natural dos braços na hora de se buscar impulsão e começava uma possível cotovelada.

A favor dele, o fato de Joélinton ter na ficha corrida a expulsão em outro clássico. Na dúvida, era mais fácil pensar no atacante do Sport como reincidente.

O árbitro sentiu que errou - ou foi avisado imediatamente que a TV flagrou seu erro - e viveu perigosos momentos de instabilidade na partida.

Virou uma espécie de apitador-em-série.

Em cinco minutos, distribuiu outros quatro cartões, incluindo um vermelho puxado erroneamente do bolso, para Diego Souza, que corrigiu a tempo.

No segundo tempo, mais calmo, quando o Sport já tinha quebrado o galho dele, foi perfeito na expulsão do alvirrubro Guilherme e até ousou, o que poucos árbitros fazem, puxar um amarelo para Magrão por cera.

Sua excelência errou, mas teve sorte. Tem agora que ter humildade para saber que é jovem e tem tempo para melhorar.

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