Opinião: Grafite fora é um trunfo a menos para o Santa

Ramon Andrade
Publicado em 14/10/2015 às 14:47


Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Grafite não vinha jogando bem, mas isso não minimiza uma possível ausência dele no clássico contra o Náutico.

Contratado com status de ídolo e salvador da pátria do Santa, o atacante vem desempenhando até agora um papel modesto, tanto na idolatria quanto como peça fundamental na salvação tricolor, que se deu até aqui não pelo desempenho de um ou outro jogador, mas na força do coletivo.

Porém, o clássico não é um jogo como os demais e nem preciso aqui chover no molhado para explicar o porquê.

Assim sendo, não contar com Grafite, mesmo numa versão menos fundamental ou brilhante, é um desfalque a ser lamentado pelos tricolores. Até porque jogadores do quilate dele não se amedrontam nos clássicos, pelo contrário, crescem proporcionalmente ao tamanho das partidas.

Ainda há tempo para a recuperação, mas o relógio corre contra Grafite e o Santa Cruz. Cada dia que passa, diminuem as chances de recuperação e de jogar.

Até porque para que Grafite tenha condições de fazer a diferença, ele precisa ter condições de jogar. Contar com o jogador em outra situação antes de ser uma vantagem é um problema para Martelotte, que fica na difícil posição de escolher entre o ídolo fragilizado e um peça com o vigor que o clássico exige.

A comissão técnica do Santa Cruz joga o jogo do otimismo, mantém a esperança em alta e vai segurar o clima de suspense até o fim. Sabe que a presença do jogador tem um peso e não precisa entregar o ouro ao bandido antes da hora.

Pois quanto mais tempo puder guardar esse trunfo, melhor.

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