Com informações de Thiago Wagner
Feliz por ser convocado para a seleção brasileira, é claro que o meia Diego Souza está. Mas ele iniciou a entrevista coletiva para falar sobre sua volta à Canarinha depois de seis anos exaltando o futebol do Nordeste. Para ele, o chamado enquanto defende um clube nordestino - já entrando na terceira temporada - pode ser uma prova que a discriminação esteja terminando.
"Fico feliz. Está acabando o mito que o futebol do Nordeste é discriminado. Todo mundo acha que aqui não tem futebol e estamos mostrando que o Sport vem crescendo. O jogador que quiser vir para cá pode vir. Vai encontrar uma grande estrutura e você pode ter certeza que o Sport vai dar muito trabalho nesse ano de 2017. Os times ditos grandes que vierem aqui na Ilha vão sofrer", ressaltou.
O camisa 87 também falou sobre seu companheiro de time, o volante Rithely, que também estava sendo monitorado pela comissão técnica da CBF."Esperava até que Rithely estivesse junto nessa convocação. Mas ele vai continuar trabalhando e tem potencial para ir longe", pontuou.
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Logicamente ele estava tão descontraído que até brincou com a posição em que foi anunciado: atacante - lembrando ele é meia de origem. "Poderia ser como zagueiro que estava ótimo também, o que importa é estar no bolo. Mas aqui no Sport jogamos em quatro linhas eu sempre atuo na terceira linha, mais perto dos atacantes, bem solto. Por isso estou marcando gols. Começar o ano assim é muito bom. Ser convocado, representar o Sport na seleção dá um gás a mais para trabalhar e fazer bons jogos", ponderou.
Diego Souza também foi questionado sobre o número da camisa. Apontado pelo ex-presidente João Humberto Martorelli como o 'Embaixador de 87' ele acredita que não poderá repetir o ano do título brasileiro do Sport com a camisa amarela. "Lá você não tem como escolher. Se for titular é de 1 a 11. Se não, acredito que vá até 23".