A vinda do zagueiro Guilherme Mattis para o Santa Cruz não é nada mais do que a renovação de uma geração. Explica-se, o pai dele, o ex-zagueiro e lateral-esquerdo Robson Mattis, vestiu a camisa vermelha, preta e branca há 20 anos e, é claro, o filho já pediu todas as dicas do que é jogar no Tricolor e morar no Recife. Também por isso, disse estar muito orgulhoso em defender o mesmo clube que o pai defendeu.
Entre os flashs de sua primeira 'passagem' pelo Arruda, o defensor lembrou das brincadeiras dos outros jogadores. "Lembro do Maurílio e do Valdeir, que já haviam jogado com meu pai no Guarani. Eles me trollavam muito, me davam cascudo, diziam que toda vez que eu viesse aos treinos iria apanhar", lembrou entre risos.
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O Santa é o segundo time em que pai e filho trabalharam. O primeiro foi o já citado Guarani. E quando acertou sua vinda para o Recife, Guilherme entrou em contato com o genitor, que vive em Natal. Recebeu um áudio de dois minutos no whatsapp.
"Ele disse: 'Orgulho do pai. Joguei aí com cinquenta mil pessoas no Arruda, espero que você tenha esse mesmo prazer. E se fizer as coisas certinho a torcida vai gostar de você1", contou.
Depois dessas histórias surge a pergunta inevitável: quem é melhor? "Ele era bom mas diz que eu sou melhor".
Além do incentivo familiar ele também conversou com alguns amigos com passagem pelo Santa, como os atacantes Luisinho e Bruno Moraes. "Eles falaram muito bem daqui".