Opinião: treinadores brasileiros, seguros e equilibrados

Carlyle Paes Barreto
Publicado em 14/09/2019 às 13:05
Felipão não trabalhava há um ano, desde que deixou o Palmeiras. Foto: Reprodução/Twitter Palmeiras


No primeiro jogo da final da Copa do Brasil, quarta, seis volantes em campo! Wellington, Bruno Guimarães e Léo Cittadini pelo Athetico. Do lado do Inter, Rodrigo Lindoso, Edenílson e Patrick. Claro que são jogadores de qualidade. E que chegam no ataque. Mas fica claro a intenção dos treinadores: ser seguros. E não apenas equilibrados, como deveria ser. Algo que está espalhado pelo País.

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Equipes em equilíbrio conseguem ter defesa competente e ataque eficiente. Mas os exemplos dos finalistas mostra algo que vem crescendo no futebol brasileiro: o medo de perder. Com raras exceções, todas divisões nacionais apontam estilo de jogo conservador. Primeiro marcar, depois não levar gol, não dar espaço e, só então, buscar o gol.

Nos dois jogos entre Náutico e Paysandu, por exemplo, isso ficou bem evidente. Os alvirrubros jogaram bem menos que o de costume. Tentando ser seguros, defensivamente. Atacando muito pouco. Agora, contra o Juventude, a partir de amanhã, sem o peso da briga pelo acesso, podem se soltar mais. Tentando manter o equilíbrio entre os setores. E não apenas seguros lá atrás
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