Opinião: equipes divididas entre propor jogo e outras reativas

Carlyle Paes Barreto
Publicado em 19/09/2019 às 11:05
Foto: AFP


Há algum tempo, o futebol brasileiro vem sendo dividido entre equipes que tentam propor jogo e outras reativas, com a maioria optando pela segunda opção. Que nada mais é que a evolução da retranca. O que tem feito os jogadores nacionais melhorarem o padrão tático, mas perdendo o técnico.

A diminuição de protagonistas brasileiros nas principais ligas europeias pode ser reflexo disso. Potencializado com treinadores ortodoxos, mesmo os da nova geração. Mas todos entrando em campo como medo de perder.

Por isso um Sampaoli ou um Jorge Jesus chamam atenção. Pensam fora da caixa. Ou fazem o mínimo diferente em relação à geração criada nos cursos de verão da CBF. Querem mais futebol, sem o tesão incondicional por resultados. Assim os jogadores se soltam mais, o jogo flui. E , consequentemente, os resultados aparecem.

Curioso é que o jeito de jogar pode ser igual num time limitado da Série C com um cheio de estrelas de Serie A. Comandando por um jovem como Carile ou um superexperiente como Felipão. Talvez porque a base ou os exemplos foram parecidos. Sem grandes professores. Ou referências.

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