Opinião: folha salarial maior não quer dizer favoritismo

Carlyle Paes Barreto
Publicado em 07/01/2020 às 11:01
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Se Flamengo e Palmeiras já estão sendo apontados como as grandes forças do futebol brasileiro este ano, pelo poderio financeiro, então o Sport poderia se colocar como favorito para o título pernambucano? Não! Porque há variáveis diferentes dos que os dois últimos campeões nacionais irão ter.

Num Campeonato Brasileiro por pontos corridos, se privilegia a regularidade. É quando o dinheiro tende a falar mais alto. Mas em competições com mata-matas, entram em ação outros componentes. Sem falar que o Estadual abre a temporada. Consequentemente, com times ainda em formação, na maior parte dos casos.

Então pouco adianta o Sport ter folha salarial de R$ 1,2 milhão, mantendo o patamar do final de 2019. Ou se Náutico e Santa aumentaram seus orçamentos mensais, gastando agora R$ 500 mil e R$ 400 mil, respectivamente. Os três terão dificuldades não apenas no início do torneio. E não somente atuando entre si. Podem ser surpreendidos por rivais do interior, que não terão atenção dividida com outros campeonatos. Mesmo com folhas mais baixas.

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