Fernando Castro
Publicado em 28/02/2020 às 18:30
Uma semana depois de um caminhão utilizado para retirar entulhos bater em uma pilastra que sustenta um trecho da arquibancada do estádio dos Aflitos, o diretor de patrimônio do Náutico, Eduardo Carvalho, revelou que o trabalho de recuperação da coluna pode durar cerca de 45 dias para ser concluído. De acordo com o dirigente alvirrubro, depois de uma avaliação preliminar, foi concluído que a estrutura não entrou em colapso, mas por questão de segurança, o local está isolado para garantir a segurança das pessoas.
"Conversamos com o engenheiro que fez o laudo preliminar e por questão de segurança solicitamos o escoramento e o laudo completo do engenheiro calculista para garantir a segurança das pessoas. Hoje pela manhã tivemos uma conversa com o engenheiro que está fazendo contato com uma empresa responsável pelo serviço e será preciso uma avaliação para fazer uma intervenção naquele setor e dar um laudo definitivo, isso deve demandar em torno de 30 a 45 dias, segundo o próprio engenheiro", comentou Eduardo Carvalho, em entrevista ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal.
LEIA MAIS
>CBF divulga tabela da Série B e Náutico estreia longe dos Aflitos
>“Ia estranhar se fosse aplaudido empatando em casa”, diz técnico do Náutico
>Presidentes de Náutico e Santa Cruz projetam clássico sem favorito
Ainda segundo o diretor patrimonial do Náutico, a empresa que contratou o caminhão para remover os entulhos da quadra e acabou havendo o acidente que danificou a estrutura, vai arcar com as despesas da reconstrução da pilastra. "Nós conversamos, inclusive o dono da empresa é alvirrubro e ele se prontificou a assumir o ônus da situação, a empesa assumiu o compromisso e vai arcar com o prejuízo", garantiu Eduardo.
Com a previsão de até 45 dias para os ajustes serem realizados na estrutura, o estádio dos Aflitos só deverá ter a capacidade máxima liberada para as fases finais do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste. Atualmente o estádio tem capacidade para 14.495 torcedores. Diferente de como aconteceu nos últimos jogos contra o Central e ABC, o setor hexa, onde a pilastra é localizada, não será interditado por completo.
"A gente vai ter uma vistoria do engenheiro que nos concedeu o laudo preliminar para poder verificar a parte que de fato precisa ficar interditada. Já havíamos interditado uma parte maior do que o necessário nos últimos jogos, em razão do estudo ainda ser preliminar. Então baseado nesse nessa nova avaliação é que vamos ter de fato a área a ser interditada. Todo trecho não, mas parte do setor hexa eu presumo que será interditada com certeza", destacou.