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Roberto Fernandes vê retorno ao Santa Cruz como oportunidade de terminar "missão incompleta"

Na sua segunda passagem pelo Santa, Roberto encontra o time novamente em situação complicada

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Carolina Fonsêca

Publicado em 16/06/2021 às 18:47 | Atualizado em 16/06/2021 às 18:53
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O Santa Cruz anunciou a saída de Bolívar do comando técnico da equipe nesta quarta-feira (16) e, logo à tarde, oficializou a contratação de Roberto Fernandes como substituto. Horas depois, o novo treinador coral deu sua primeira entrevista oficial, concedida à assessoria de imprensa do clube e classificou o momento de retorno ao Santa, onde esteve em 2018, como uma chance de finalizar uma missão que deixou incompleta na sua primeira passagem, se referindo ao acesso à Série B, que não foi conquistado naquele ano. 

Recifense, Roberto Fernandes também tem forte identificação com o Náutico, clube que treinou em quatro oportunidades, em 2007, 2008, 2010 e 1017. Esta última, inclusive, que se encerrou com a conquista do Campeonato Pernambucano de 2018. Logo depois, o técnico trocou os Aflitos pelo Arruda. 

Nas suas primeiras palavras neste retorno ao Santa Cruz, Roberto afirmou acreditar que esse reencontro se trata de "destino", recordando em 2018 saiu do Santa Cruz para o CRB e agora fez o caminho inverso - ele deixou o comando do CRB em maio, depois de duas temporadas no clube alagoano. 

"Acho que tem coisas na nossa vida que é do destino. Na minha primeira passagem, eu pego o Santa Cruz na zona de rebaixamento, a gente leva o time para o mata-mata e infelizmente paramos na equipe que foi campeã. Eu saio do Santa Cruz para o CRB, dois anos depois, saio do CRB e volto para o Santa Cruz numa situação similar. Na zona de rebaixamento, um elenco que já vem aí sofrendo bastante modificações, o quarto treinador em seis meses e novamente o mesmo desafio. Eu me sinto motivado e um privilegiado porque na minha cabeça é uma segunda oportunidade", disse. 

Em 2018, na Série C, o Santa Cruz terminou a primeira fase em terceiro lugar e, nas quartas de final, não conseguiu passar pelo Operário, que acabou sendo o campeão daquela edição. 

"Me sinto motivado e um privilegiado porque na minha cabeça é uma segunda oportunidade. Claro que a gente gostaria que essa segunda oportunidade fosse de uma forma diferente, mas as coisas nem sempre são da forma que a gente quer. A gente faz os planos, mas Deus é que direciona, então por isso que eu encaro esse retorno ao Santa Cruz, principalmente com essa coisa de ter saído daqui para o CRB e saindo do CRB para cá, como se fosse uma missão a completar, uma missão que nos ficou faltando na primeira passagem", completou. 

De fato, a missão de Roberto Fernandes é bem parecida com a de 2018. Agora, ele reencontra o Santa Cruz na zona de rebaixamento, com apenas um ponto somado e nenhum gol marcado em três rodadas da Série C, são duas derrotas e um empate. 

"É uma missão bem similar à primeira, onde a gente pega um trabalho já em andamento. Mas isso não isenta minha responsabilidade, até porque eu sei disso. Foi uma opção minha de aceitar essa missão. O que eu percebi é que nós temos que reverter esse momento pelo tamanho e pela grandeza do Santa Cruz. Eu deixei isso muito claro aos atletas. Nós precisamos focar para tirar o Santa Cruz dessa situação o mais rápido possível", disse.

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