MEXENDO AS PEÇAS

Saiba porque Djavan ficou fora do jogo contra o CRB e improviso de Trindade na zaga do Náutico

Desgaste físico, lesões e opção técnica influenciaram na escalação do Náutico

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Cadastrado por

Carolina Fonsêca

Publicado em 30/06/2021 às 7:07 | Atualizado em 30/06/2021 às 19:36
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Os efeitos de um campeonato longo e com intervalo curto de descanso entre as partidas começam a aparecer no Náutico. No empate em 1x1 com o CRB, na noite da última terça-feira (29), o técnico Hélio dos Anjos não pôde contar com o zagueiro Camutanga e nem com o atacante Kieza, ambos por desgaste muscular. Já em Maceió, mas antes de a bola rolar, o volante Djavan sentiu dores e também ficou de fora do jogo. Com 30 minutos do primeiro tempo, o zagueiro Yago, que substituía Camutanga, deixou o campo por causa de problemas físicos. Com tantas ausências, o treinador precisou até improvisar. 

Depois de se recuperar de lesão na coxa, o volante Djavan ficou à disposição de Hélio para a partida contra o Londrina, ainda pela 6ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Entretanto, segundo o treinador, antes da partida contra o CRB, o jogador sentiu "dores localizadas". Hélio, então, fez a tradicional substituição, colocando Matheus Trindade na posição. 

Por opção técnica, o zagueiro Carlão, um dos suplentes do setor defensivo do Náutico, não viajou para Maceió. Ou seja, não havia outro zagueiro no banco quando Yago precisou de substituição. Hélio reposicionou o volante Matheus Trindade, improvisado como zagueiro, e colocou Marciel no meio. As manobras, porém, não foram vistas pelo treinador como a causa do empate com o CRB. 

"Não foi o problema de nós termos empatado. Acho que o que aconteceu hoje [terça-feira, 29], do Trindade jogando como zagueiro mais uma vez, como a gente sempre fala, ele passou a régua. Acho que dentro daquilo que a gente sabe que é o Trindade, ele fez um grande jogo de volante, hoje, e de zagueiro", defendeu Hélio. "Meu maior problema foi, após chegar aqui, o Djavan ter apresentado uma dor localizada e isso que me preocupou, não usar o Djavan nem de início e nem no decorrer da partida. 

De forma geral, o comandante do Timbu se agradou do desempenho do seu grupo, mas afirmou que todos ficaram chateados com o empate. "O grupo, na minha visão, fez um grande jogo. Naturalmente a gente está muito chateado de tomar um gol aos 45 minutos com o jogo totalmente sob controle os 90 minutos, mas faz parte. Nós somamos um ponto. Gostaríamos de ter vencido, trabalhamos para o isso, o rendimento nos levou a isso, tomar gol nas condições que nós tomamos é chato, mas faz parte", completou. 


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