Saída de Chamusca do Náutico evidencia a alucinante "dança das cadeiras" no futebol pernambucano na temporada
A fase terrível do futebol pernambucano segue fazendo vítimas. Os treinadores, não que eles não tenham culpa nesse processo de enfraquecimento
A fase terrível do futebol pernambucano segue fazendo vítimas. Os treinadores, não que eles não tenham culpa nesse processo de enfraquecimento. Pelo contrário. Têm e muito. O último a perder o emprego foi Marcelo Chamusca, que deixou o Náutico nesta quarta-feira (22). Com apenas seis jogos, mas com a sensação de que a direção alvirrubra não tinha saída. Pelos resultados e desempenho do time sob comando de Chamusca. O jogo contra o Londrina foi uma lástima.
O Náutico parte agora para seu terceiro técnico na temporada. Começou com Hélio dos Anjos, que após a lua de mel com a torcida, título pernambucano em cima do Sport e tudo mais, saiu depois de cinco derrotas seguidas na Série B. Chamusca estava indo no mesmo caminho, já acumula três insucessos seguidos. Afirmo o que já disse no Blog do Torcedor no Ar durante a semana: a percepção é que Chamusca precisaria de muito mais tempo para tentar encaixar o time novamente. E isso não é possível.
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Sofrendo na Série A para evitar o rebaixamento, o Sport também vai em três técnicos em 2021: Jair Ventura, Umberto Louzer e agora o paraguaio Gustavo Florentín.
O Santa Cruz conseguiu ter ainda uma rotatividade na dança das cadeiras: Brigatti, Gallo, Bolívar e Roberto Fernandes. Resultado da equação: rebaixamento para a Série D.
E esse contexto vai deixando o futebol pernambucano cada vez mais pobre. Em todos os sentidos.