Náutico ganha causa na Justiça contra Kevyn e lateral terá que pagar indenização ao Timbu
O lateral-esquerdo acabou sofrendo a demissão por justa causa por abandono do emprego
Com informações de João Victor Amorim, da Rádio Jornal.
A briga judicial entre o Náutico e o lateral-esquerdo Kevyn pode ter chegado ao fim. Isso porque o clube alvirrubro conseguiu vencer a causa sobre o atleta no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e fazer com que ele tenha que indenizar o Timbu pelo abandono do emprego. Em entrevista à Rádio Jornal, o vice-presidente jurídico do Náutico, Bruno Becker, afirmou que já esperava esse desfecho na Justiça.
"Essa notícia não chega ao clube como uma bomba. Pelo contrário. Nós, desde o início, esperávamos esse resultado do processo, que ficasse caracterizado a demissão por justa causa por conta do abandono do emprego do Kevyn e, consequentemente, que ele fosse condenado a idenizar o clube. E foi assim que o Tribunal Regional do Trabalho entendeu. Dessa decisão, obviamente, ainda cabe o recurso para o Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, mas é mais uma etapa vencida e, agora, o entendimento do tribunal a favor do clube", ressaltou o advogado.
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Kevyn chegou a ser um dos destaques do Náutico na campanha da Série B do Campeonato Brasileiro de 2020, sendo um dos homens de confiança de Hélio dos Anjos na reta final da competição, que tirou o Timbu da zona da degola da Segundona. Mas para a temporada 2021, o lateral acabou não se entendendo com o clube e alegou atrasos salariais e o não recolhimento do FGTS para conseguir uma liminar garantindo a rescisão de contrato com o Timbu, que ia até o final desse ano. O atleta deveria ter se apresentado ao Náutico imediatamente, o que não aconteceu.
O valor da indenização ainda não foi divulgado pelo Náutico, que ainda irá fazer os cálculos necessários para realizar a cobrança.
"Em relação ao valor da indenização, nós vamos aguardar a disponibilização da decisão de agora há pouco, do tribunal, e tão logo nós tenhamos acesso, vamos liquidar esse valor. Fazer o cálculo, ver o valor devido e executar", completou Bruno Becker.