Náutico define data para eleição; veja os possíveis candidatos
Disputa para o cargo acontecerá em dezembro e bate-chapa deve acontecer
O Náutico definiu a data das eleições que definirão o presidente para o próximo biênio 2022/2023. Elas acontecerão no dia 5 de dezembro, uma quarta-feira, nos Aflitos. De acordo com o cronograma divulgado pela Comissão Eleitoral, a abertura das inscrições para registro de candidatura acontecerão no dia 25 deste mês com o prazo se encerrando em 5 de novembro, um mês antes da disputa do pleito.
Silvio Romero Beltrão é o presidente da comissão que analisará todas as minutas necessárias para a elegibilidade. Estão aptos para votar sócios com mais de um ano de adimplência. Quem estiver com seis meses de inadimplência poderá fazer o pagamento do período citado e votar normalmente.
Para concorrer à presidência, os candidatos precisam atender a alguns requisitos. São eles a idade mínima de 30 anos, ser associado há três anos, estar com suas contribuições em dia há dois anos e que não tenha sido anistiado de seus pagamentos por dois anos.
Em entrevista ao programa Fórum Esportivo da Rádio Jornal, Edno Melo, atual presidente, disse que não concorrerá. Ele está no seu segundo mandato. Nos bastidores, especula-se que seu vice, Diógenes Braga, seja o candidato da situação.
"O Náutico conta com alguns quadros políticos no clube. Mas não acredito que seja o momento de falar de eleição, mas sim em finalizar de maneira exitosa essa gestão. Posso dizer que a união e a pacificação do clube contribuíram para nosso sucesso", comentou Edno Melo.
Um movimento de oposição também já se articula. Intitulado "Inova Náutico", o grupo disparou um texto no qual critica a atual gestão e praticamente confirma que vai montar uma chapa para a disputa do voto. No entanto, não apresentou nenhum nome como candidato a cargos.
O sócio Thiago Dias, que já integrou a diretoria de futebol campeã pernambucana de 2018 e atualmente está no Inova Náutico, disse o novo grupo é formado por muitos ex-dirigentes que não concordam com a condução feita por Edno e Diógenes à frente do clube.
"A atual diretoria está no clube desde 2017 e nunca tiveram um bate-chapa. Acho que eles perderam a oportunidade de levar o Náutico a outro patamar. Mas se isolaram. Não foi feito um trabalho de grupo. Faltou timing para o crescimento", afirmou Dias.
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