O Recife será o palco da 2ª edição do Campeonato Sul-Centro Americano de Handebol 2022. O evento será realizado entre os dias 25 e 29 de janeiro e terá a organização da Confederação de Handebol da América do Sul e Central (Coscabal), além do apoio da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb). Sete países irão participar do torneio. Tudo isso acontecerá no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o Geraldão.
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Paraguai e Uruguai já confirmaram presença no evento. Os países disputarão quatro vagas na próxima edição da Copa do Mundo, na Suécia e Polônia em 2023.
O presidente da CBHb, Felipe Rêgo Barros, explicou que a competição é classificatória para os Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, que, por sua vez, dará vaga para as Olímpiadas de Paris em 2024. “Esta é uma grande oportunidade de chegarmos ao Mundial. Além disso, pela primeira vez a Seleção Brasileira estará no Recife, em uma competição importante e que vai reunir os melhores jogadores do continente”, afirmou Rêgo Barros.
Já o presidente da Coscabal, Marcel Mancilla, ressaltou que a expectativa é que essa edição seja ainda melhor do que a última edição de Maringá 2020, no que se refere a espetáculo esportivo. Mancilla assegurou que um dos objetivos do Recife 2022 é aumentar o nível de jogo e a disputa entre as equipes mais e menos experientes, já que o “avanço técnico dos países, permite a continuidade do progresso técnico da modalidade nas Américas do Sul e Central”.
Assim, uma das novidades da competição é a participação do campeão centro-americano, a seleção da Costa Rica, que vai disputar pela primeira vez esse torneio classificatório. “Nesta edição, a expectativa é que as equipes deixem tudo dentro de quadra com foco em serem as melhores de todo continente americano", disse o presidente da Coscabal.
Os jogos serão abertos ao público com limite diário de 300 pessoas. Além do ingresso, a entrada se dará pela doação de um quilo de alimento não perecível e apresentação do passaporte vacinal com as duas doses ou a vacina de dose única contra a Covid-19. Esta comprovação será exigida para quem tem até 54 anos. A partir dos 55, o público também deverá apresentar a dose de reforço.