Depois de uma semana de "folga" a Fórmula 1 está de volta neste final de semana. Entre a sexta-feira (8) e o domingo (10) será realizado o GP da Austrália, que ficou de fora em 2020 e 2021 devido à pandemia de covid-19.
A corrida de 2022 terá algumas novidades que visam diminuir os ricos de acidentes e, também, proporcionar mais ultrapassagens e duelos na pista.
Houve o alargamento de várias curvas e até mesmo a extinção da chicane das antigas curvas 9 e 10, o que torna o trecho entre as curvas 6 e 9 uma "semirreta" de alta velocidade onde os carros poderão atingir até 330 km/h.
O asfalto também foi modificado e renovado, o que deve garantir ainda mais velocidade no circuito que não passava por grandes mudanças desde sua criação em 1995.
"Abuso de DRS (asa móvel)"
O fã de Fórmula 1 já está acostumado com o termo DRS (Drag Reduction System ou Sistema de Redução de Arrasto em português), que ficou popularmente conhecido no Brasil como "asa móvel", que nada mais é que a abertura da asa traseira para menor resistência do ar e aumento expressivo da velocidade do carro.
No GP da Austrália ele será de extrema importância e os pilotos poderão "abusar" do seu uso. Isso por que, no traçado divulgado, podem ser vistas "quatro" zonas de DRS, entre as curvas 14 e 1, 2 e 3, 8 e 9 e, por fim, 10 e 11.
Na prática, se tratam de fato, de duas zonas de DRS, tanto que serão apenas duas zonas de detecção para permissão do uso do DRS (o piloto de trás precisa estar a menos de 1 segundo atrás do piloto da frente para ativar o recurso).
Contudo, diferentemente do usual, cada uma delas englobará duas retas que serão intercaladas por curvas, o que as tornam bastante extensas e interessantes.
Se já assistimos instigantes e complexos duelos entre Max Verstappen, da Red Bull, e Charles Leclerc, da Ferrari, justamente se utilizando estrategicamente das zonas de DRS no Bahrein e na Arábia Saudita, na Austrália a coisa tende a ser ainda mais empolgante.