A parceria entre Seleção Brasileira e Nike é uma das mais antigas do futebol de seleções. A parceria entre a Pentacampeã mundial e a empresa norte-americana foi iniciada em 1995, um ano após o Brasil conquistar o Tetra, com a Umbro, nos Estados Unidos.
Foi de Nike que a nossa Seleção conquistou o Penta, em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, com brilho incontestável de Ronaldo Fenômeno, um dos maiores atletas patrocinados pela empresa em sua história.
Mas, parece que a parceria pode acabar após quase três décadas. Segundo a ESPN, a CBF ainda não renovou o vínculo com a Nike devido à travas na negociação causadas por uma "cláusula anticorrupção" presente no contrato.
Basicamente, a cláusula exige que, para que seja feita a renovação, a CBF se desvincule totalmente de ex-presidentes condenados por corrupção ou envolvidos em escândalos extracampo, como Marco Polo Del Nero, José Maria Marín e Ricardo Teixeira.
Nova fornecedora da Seleção Brasileira só após a Copa do Mundo 2026
O atual vínculo entre CBF e Nike vai até o fim de 2026, o que faria a Seleção Brasileira vestir os uniformes da fornecedora por mais uma Copa do Mundo, a de 2026, que será realizada nos EUA, Canadá e México, no meio do ano.
As tratativas de renovação estipulam um novo contrato até 2032 com possibilidade de extensão até 2036, englobando, portanto, as Copas de 2030 e 2034, ainda sem sedes definidas.
Caso não cheguem a um acordo, o Brasil terá que buscar um novo fornecedor. Não há qualquer rumor de conversas com outra marcas, mas é de se esperar que Adidas e Puma apareçam com mais força, e preferência do torcedor, caso haja um rompimento com a Nike.
Quanto a Nike paga para a Seleção Brasileira
O atual contrato prevê o pagamento de 35 milhões de dólares (R$ 183,2 milhões) por ano por parte da Nike à CBF. A intenção da entidade é passar a receber, pelo menos, 50 milhões de dólares com o novo contrato (R$ 255 milhões).