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PENALIDADE MÁXIMA

OPERAÇÃO PENALIDADE MÁXIMA: Veja se partidas do seu time estão sob suspeitas de manipulação de resultados

Operação Penalidade Máxima investiga suposto esquema de manipulação de resultados no Brasileirão

Cadastrado por

Nelly Sandra

Publicado em 10/05/2023 às 13:57 | Atualizado em 10/05/2023 às 14:14
Brasileirão tem partidas sob suspeitas - CBF

A Operação Penalidade Máxima II está chocando o futebol brasileiro. Encabeçada pelo Ministério Público de Goiás, a operação investiga série de denúncias sobre supostos esquemas de manipulação de resultados



Na última terça-feira (9), foram 16 pessoas denunciadas pelo MPGO, estando entre esses nomes atletas de futebol. Além disso, 13 partidas de futebol, sendo 8 delas do Brasileirão, estão sendo investigadas. Ao todo, são 8 jogos do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, 1 da Série B de 2022 e 4 de campeonatos estaduais realizados em 2023

A denúncia vem abalando as estruturas de diversos clubes do Brasil. Clubes como Santos e Fluminense, que tiveram atletas citados na operação, tomaram atitudes como o afastamento dos jogadores para que eles pudessem se defender. 

Entenda abaixo algumas questões envolvendo a Operação Penalidade Máxima:

Quais atletas foram citados?

Segundo o site oficial do MPGO, 16 pessoas tornaram-se réus na ação da Operação Penalidade Máxima as seguintes pessoas. Os nomes podem ser acessados no site oficial da MPGO.

Quais os jogos investigados na Operação Penalidade Máxima?

Confira, em ordem cronológica, a lista das partidas nas quais o grupo criminoso atuou visando induzir eventos fraudulentos:

Algumas partidas seguem em investigação em outro procedimento criminal, Luverdense x Operário de Várzea Grande (MT) e Goiás x Goiânia entre elas.

Apesar da citação das partidas, não significa necessariamente que os dois times estão envolvidos na investigação. Além disso, a investigação não apontou ainda clubes envolvidos enquanto instituições. Somente pessoas estão sendo investigadas.

Como funcionava a suposta manipulação?

O MPGO aponta 23 fatos suspeitos ocorridos durante as partidas, nas quais jogadores se comprometeram a cometer faltas para receber cartões e a cometer pênaltis. A suposta organização criminosa visava apostar nos resultados e eventos induzidos e, desta forma, obter elevados ganhos.

A denúncia traz, em mais de 100 páginas, diversos materiais sob suspeita, como prints de conversas e transcrições de áudios entre os denunciados. Os dados foram obtidos por meio de autorização judicial.

"Trata-se de atuação especializada visando ao aliciamento e cooptação de atletas profissionais para, mediante contraprestação financeira, assegurar a prática de determinados eventos em partidas oficiais de futebol e, com isso, garantir o êxito em elevadas apostas esportivas feitas pelo grupo criminoso em casas do ramo", descrevem as promotoras e os promotores.

Parte dos jogos e dos elementos da denúncia foram acrescidos durante a fase de análise de provas colhidas e de oitivas (depoimentos) dos denunciados e de testemunhas. Eles são referentes às partidas entre Juventude x Fortaleza e Ceará x Cuiabá.

 

Texto elaborado com base no material do Ministério Público de Goiás

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