O Tottenham anunciou, nesta quinta-feira (18), a saída do brasileiro Lucas Moura ao fim do contrato, que não será renovado, logo mais em junho.
O clube londrino fez o anúncio acompanhado de uma homenagem e agradecimento ao brasileiro de 30 anos pelos serviços prestados, enfatizando, na imagem, a épica atuação contra o Ajax, na semifinal da Champions League 2018/19, onde marcou um hat-trick e classificou o time para a decisão.
Lucas, que atuou em apenas 17 jogos na temporada, nenhum como titular na Premier League, deixa o Tottenham com, até o momento, 38 gols e 27 assistências em 219 jogos.
LUCAS MOURA NO SÃO PAULO? ATACANTE FALA SOBRE RETORNO AO BRASIL
Com a saída do Tottenham, Lucas ficará livre no mercado e pode assinar com um novo sem custos, além de poder negociar livremente o seu salário.
E claro, que este cenário anima e muito o torcedor do São Paulo, que sonha em ter o xodó de volta.
Em outras oportunidades, Lucas já admitiu ter vontade retornar ao Morumbi, mas, à época, afirmou que não era o momento e que pretendia seguir na Europa.
Cenário diferente de agora, onde está em baixa e com aparente pouco mercado entre as principais equipes do velho continente.
Embora, claro, certamente seja visto com muito valor por times da "segunda prateleira", incluindo alguns que disputem a própria Premier League, além de mercados alternativos, mas com alto poder aquisitivo, como China e Arábia Saudita.
Em entrevista à ESPN, ele falou sobre as possibilidades para o futuro:
"Nenhuma ideia de onde vou jogar, qual vai ser minha próxima casa. Meu foco está em só desfrutar esses dois últimos jogos aqui, ir para o Brasil de férias, aproveitar amigos, família. E depois ouvir as propostas, tomar a melhor decisão", falou o jogador.
Quando perguntando, especificamente sobre o Brasil, a resposta não é animadora para os são paulinos:
"Sinceramente, posso dizer que o Brasil não é meu planejamento para agora. Estou muito novo ainda, tenho bastante lenha para queimar, me sinto muito bem, mas sinceramente, voltar para o Brasil agora, fica difícil. Tenho muito que aproveitar aqui fora. Se fosse pela emoção, coração, com certeza, Brasil seria primeira opção".
Além da questão financeira e técnica, Lucas citou, também, a estrutura do País para não o tê-lo como prioridade.
"Algo que levo muito em consideração é que, quando você tem filho, as coisas mudam. A estrutura do país, escola para as crianças, isso vem em primeiro lugar. (Estou com) 30 anos, livre no mercado, é uma oportunidade de fazer um bom contrato", explicou.