Fim de jejum! Quinze anos depois de ser comprado pelo Abu Dhabi United Group (ADUG), dos Emirados Árabes, e apenas na 7ª temporada sob o comando de Pep Guardiola, o Manchester City finalmente conquistou o título da Champions League!
Em jogo duro, os Citizen bateram a Inter de Milão pelo placar de 1 x 0 e conquistaram o tão sonhado título europeu, coroando os anos de bom trabalho e dominância na Inglaterra, estendida agora para toda a Europa.
Apesar do senso comum apontar para um grande favoritismo e domínio pleno do Manchester City, não foi isso o que aconteceu.
Sem ter perdido nenhum jogo de mata-mata até aqui na temporada, a Inter de Milão fez jogo duro, diminuiu muitos os espaços e dificultou bastante a criação do talentoso time do Manchester City, tendo até as melhores chances para abrir o placar.
As coisas ficaram ainda mais difíceis quando, aos 36 minutos, De Bruyne sentiu uma lesão muscular e teve que deixar o campo, num filme parecido com o que havia acontecido contra o Chelsea, em 2021.
No segundo tempo, Guardiola corrigiu alguns erros de encaixe e, embora o City não conseguisse dominar e encurralar o adversário, não corria mais tantos riscos como se viu no primeiro tempo, fazendo uma partida, senão brilhante, muito segura e inteligente.
Aspectos que tornaram o gol perdido por Lautaro Martínez, aos 13 minutos da etapa final, fez ainda mais falta em um raro erro da defesa do time inglês, que recuou errado e deixou o argentino frente a frente com Ederson.
A punição veio menos de 10 minutos depois. Akanji teve espaço pela direita, acionou Bernardo Silva nas costas da defesa e o português tocou pro meio da área em busca de um pé para marcar o gol.
A bola desviou em Acerbi e pingou livre, na entrada da área para Rodri, que mandou firme, no canto, sem chance para Onana.
A Inter tentou reagir, teve chances, mas parou em Ederson, que salvou o time inglês em duas cabeçadas, primeiro de Lukaku e depois de Acerbi.