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Morte de Ayrton Senna: Jornalista revela bastidores duros da morte do brasileiro

Tricampeão mundial nos deixou há 30 anos, durante o GP de San Marino de 1994

Cadastrado por

Victor Peixoto

Publicado em 30/04/2024 às 11:41
Ayrton Senna pilotou pela Williams em 1994
Ayrton Senna pilotou pela Williams em 1994 - JEAN-LOUP GAUTREAU / AFP

Nesta quarta-feira, 1° de maio, completa-se 30 anos do falecimento de um dos maiores ídolos brasileiros: Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1, que faleceu durante a corrida do GP de San Marino, em Ímola, na Itália, de 1994, quando pilotava pela Williams.

O seu trágico falecimento, que abalou todo o Brasil e o mundo do automobilismo, é cercado, até os dias atuais, de algumas informações desencontradas.

Em um especial de 12 capítulos para o ge, o jornalista ítalo-brasileiro, Livio Oricchio, que esteve presente na fatídica corrida, narra com detalhes tudo o que vivenciou no dia do trágico falecimento de Senna, além de contextualizar tudo o que vinha acontecendo na F1 naquela temporada, incluindo os tenso acontecimentos daquele mesmo GP, que já havia presenciado dois graves acidentes.

O primeiro com o brasileiro Rubens Barrichello, na sexta-feira, e o segundo, fatal, com o austríaco Roland Ratzenberger.

Médico revela detalhes dos primeiros socorros a Senna e desesperança na sobrevivência do piloto

No Capítulo 9, intitulado " A verdade crua e dura da morte do ídolo brasileiro", Oricchio revela, em seu relato, que foi um dos primeiros a chegar no Hospital Maggiore de Bolonha, para onde Ayrton Senna havia sido removido após o acidente e traz algumas chocantes declarações do médico Giovanni Gordini, responsável pelos primeiros atendimentos do piloto ainda no autódromo e no transporte para o hospital:

"Antes mesmo de retirar o capacete, ficamos impressionados com a quantidade de sangue que o piloto perdia. Alguma artéria havia sido atingida com certeza e minha primeira preocupação era, uma vez exposta a cabeça de Senna, tentar conter a hemorragia", explicou Gordini.

Os temores do médico foram não só confirmados após a retirada do capacete, como praticamente extinguiram qualquer prognóstico que apontasse para a sobrevivência do brasileiro:

"Mas tão logo tivemos acesso a sua cabeça, sem o capacete e a balaclava, compreendi que Senna não sobreviveria. Vimos que a base craniana estava aberta e ele perdia massa cefálica, cérebro, pelo corte de mais de um centímetro de largura que corria por trás das orelhas, de lado a lado da cabeça. Para mim, ele havia batido a cabeça no muro da curva Tamburello, em alta velocidade. Isso explicava aquele traumatismo generalizado da caixa craniana.

Depois de ouvir aquilo, estava claro para mim que não havia mais o que fazer. A morte de Senna era uma questão de tempo. Pouco tempo."

Acompanhe a série completa

A série está disponível no site do ge, o qual pode ser acessado através deste link.

Confira os títulos dos capítulos já publicados do especial:

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