Dois milhões de doses da vacina contra a covid-19 CoronaVac, desenvolvida por laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instututo Butantan, chegaram ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (18). Já é o terceiro lote do imunizante contra a covid-19 enviado ao Estado.
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No entanto, a aplicação da vacina depende do aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O imunizante está atualmente em fase 3 de testes, a última antes do pedido de registro no Brasil. É esperado que os resultados de eficácia sejam divulgados na próxima semana, dia 23 de dezembro.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), esteve no aeroporto junto ao diretor do Butantan, Dimas Covas, e do secretário estadual de Saúde, Jean Gorintcheyn, para receber a carga.
“A pressa pela vacina é a pressa pela vida. Todos os brasileiros de bem têm pressa. São Paulo, reafirmo aqui, começará a vacinar no dia 25 de janeiro”, afirmou o governador, por nota. “A corrida pela vida é contra o tempo. Não podemos ignorar o senso de urgência diante de uma pandemia. Assim estão agindo líderes de outros países, imunizando suas populações e oferecendo esperança a todos. Não há razão para não fazermos o mesmo no Brasil”, acrescentou.
Esse é terceiro lote que o Butantan recebe em menos de um mês da biofarmacêutica Sinovac Life Science, com sede na China. O carregamento chegou em uma aeronave da Swiss Air Lines, após o embarque em Pequim, nessa quinta (17).
Com o recebimento desse lote, o Butantan já detém 3,12 milhões de doses disponíveis para uso imediato tão logo haja autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A produção local também já começou, com a chegada de matéria-prima para envase e rotulagem na fábrica de imunizantes do instituto.
“No dia 15 de janeiro, teremos prontas para uso 9 milhões de doses. No começo de fevereiro, 22 milhões de doses e, no dia 15 de março, outras 15 milhões”, afirmou o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
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