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A CoronaVac é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac - GOVERNO DE SÃO PAULO
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reúne a sua diretoria colegiada neste domingo (17) para decidir se permite ou não o uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os imunizantes serão distribuídos no Brasil, respectivamente, pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz.
A palavra da autoridade regulatória é o último passo para disponibilizar à população as vacinas que estão no País. A reunião começa às 10h e deve durar no máximo até as 15h. A diretoria colegiada da agência é formada por cinco membros, sendo um deles o presidente do órgão, o médico e contra-almirante Antonio Barra Torres. A decisão ocorre por maioria simples de votos.
A Anvisa informou ontem que Fiocruz e Butantã terminaram a entrega de documentos sobre as vacinas. Uma equipe de cerca de 50 pessoas trabalha na análise dos dois processos. A relatora será a diretora Meiruze Freitas, farmacêutica e servidora da agência. Ela é responsável pela área que trata do registro de medicamentos e vacinas.
A reunião será transmitida pelos canais digitais da Anvisa e pela a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que administra a TV Brasil, além de rádios e outros canais do governo. As discussões públicas da agência sempre são transmitidas.
Butantan e Fiocruz serão notificados pela Anvisa sobre a decisão após a reunião. "Também será publicado no portal da agência um relatório com as bases técnicas da avaliação sobre a autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de cada vacina contra a covid-19", diz a Anvisa.
Apenas farmacêuticas que realizaram estudos clínicos de fase 3 no País podem pedir o aval para aplicar a vacina neste formato, pelas regras atuais da agência. O uso emergencial pode ser feito mesmo com estudos de desenvolvimento do produto em andamento.
O Ministério da Saúde vem afirmando que, caso a Anvisa aprove o uso emergencial das vacinas hoje, a vacinação em todo o País começaria já na quarta-feira. O ministério, inclusive, planeja um evento, no Palácio do Planalto, em Brasília, para abrir oficialmente a campanha de vacinação.
São Paulo
Mas a imunização contra a covid-19 pode começar ainda neste domingo em São Paulo, caso a Anvisa aprove o uso emergencial da Coronavac. Segundo apurou o Estadão, as primeiras doses podem ser aplicadas durante o pronunciamento do governador João Doria (PSDB), marcado para ocorrer no Hospital das Clínicas logo ao término da votação da Anvisa.
Profissionais da saúde de diferentes hospitais do Estado receberam convite para estarem na cerimônia e receberem as primeiras doses da Coronavac. Alguns médicos ouvidos pela reportagem afirmaram que ainda estão em dúvida em comparecer ao evento por considerar o ato político. O presidente Jair Bolsonaro e Doria são adversários e miram a eleição de 2022.
Ao Broadcast/Estadão, o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn afirmou ontem que a vacinação da covid-19 poderia começar oficialmente amanhã no Estado, mas ainda dependia das tratativas com o Ministério da Saúde sobre a quantidade de doses da Coronavac que ficarão no Estado. "Estamos prontos para começar a qualquer momento", disse.
De acordo com Gorinchteyn, o cronograma de imunização em São Paulo, assim como o número de pessoas que serão vacinadas, só poderá ser definido quando a Secretaria de Saúde souber quantas doses receberá da vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. "A gente depende dessas tratativas. Precisamos definir com eles o que eles vão fazer", disse.
O secretário, porém, negou que haja um impasse com o governo de Jair Bolsonaro. "Estamos nos posicionando como sempre fizemos. Não existe nenhum desconforto ou falta de cordialidade entre as partes."
O governo federal pediu ao Instituto Butantan na última sexta-feira a entrega imediata das 6 milhões de doses da vacina que já estão prontas. O Butantã, então, questionou a Saúde sobre o número de doses do imunizante que será destinado a São Paulo. Em ofício, o governo federal respondeu que tem a responsabilidade pela elaboração, atualização e coordenação do Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a covid-19.
"O Butantan não distribui nada, o que existe é uma alocação dessas vacinas para o Ministério. Porém, proporcionalmente, o instituto retém aquilo que é para São Paulo. Sempre foi assim. Não é novidade", afirmou Gorinchteyn, que pediu "bom senso" nas tratativas.
De acordo com Gorinchteyn, não é "racional" enviar todas as doses da Coronavac para a Saúde: "Eu mando para a União. Ela desloca para outros lugares. Daí volta para São Paulo. Quer dizer, vamos pensar em análises de estratégias logísticas, de custos, e da demora frente à urgência pandêmica que se faz presente."
Gorinchteyn afirmou também que anunciará nos próximos dias novas restrições para conter a pandemia no Estado. "Precisamos garantir a vida. Não podemos fazer de São Paulo o que temos visto no Amazonas."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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