Com tornozeleira eletrônica, Suzane von Richthofen começa a frequentar faculdade em São Paulo
Condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, a mulher conseguiu autorização da Justiça para cursar graduação
Apesar de ter sido condenada, em 2006, a 39 anos de prisão pela morte dos pais, Suzane von Richthofen conseguiu autorização da Justiça para cursar graduação em farmácia. A mulher, no entanto, mudou de curso e, nessa quarta-feira (29), começou a frequentar aulas de biomedicina em uma universidade localizada em Taubaté, em São Paulo. Os assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen voltaram à tona após o lançamento dos filmes "A Menina que Matou os Pais" e "O Menino que Matou Meus Pais", na última sexta-feira (24).
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De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Suzane fará o uso de uma tornozeleira eletrônica e terá suas saídas previstas em conformidade com a determinação judicial. Segundo o G1, ela se locomoveu até a instituição de ensino, nessa quarta, por meio de um transporte por aplicativo. A mulher estava acompanhada de dois advogados. O transporte de Suzane ficará sendo feito por meios particulares.
Com camisa florida e cabelo mais curto, Suzane fez a identificação biométrica na portaria e entrou para o primeiro dia da aula. Ela foi embora da faculdade por volta das 21h50 em um carro. Atualmente, a mulher cumpre pena em período semiaberto. Ao G1, a SAP afirmou que "as medidas de prevenção ao contágio de covid-19 serão tomadas na Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé, onde ela cumpre pena"
Sentenças
Em 2006, Suzane von Richthofen e os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos foram condenados pelas mortes de Manfred e Marísia Richthofen, em 2002, em São Paulo. Na ocasião, Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e seis meses em regime fechado, enquanto os outros dois foram sentenciados a 39 anos e seis meses em regime fechado. Suzane está presa em regime semiaberto desde 2015. Já Daniel deixou a prisão em 2018, quando foi autorizado a cumprir o restante da pena em liberdade. Enquanto Cristian foi para o regime aberto em 2017, mas voltou para a prisão após ser condenado por corrupção.
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