'Muito sangue', diz menino de 11 anos atacado por tubarão na Praia do Boqueirão, em São Paulo
Acidente ocorreu por volta do meio-dia da segunda-feira (15)
O menino de 11 anos que ficou ferido após ter sido atacado por um tubarão nessa segunda-feira (15) na Praia do Boqueirão, em Ilha Comprida, no Litoral de São Paulo, afirmou que entrou em desespero ao ver o machucado causado pelo animal. 'Muito sangue', relatou o garoto ao G1.
O acidente ocorreu por volta das 12h e, de acordo com a prefeitura, a criança estava no mar, brincando com um primo e o irmão mais velho, quando percebeu o tubarão na direção de sua perna. O animal é da espécie cação.
"Estava eu, meu irmão e meu primo. Nós estávamos lá, nadando, até que, do lado, ouvimos uns homens gritarem 'tubarão, tubarão'. Nós ficamos desesperados e tentamos sair. Eu não conseguia correr direito, meu irmão ficou me esperando. Eu comecei a sentir uma dor na minha perna, olhei e vi que tinha uma barbatana, que era um animal meio azul, tipo tubarão. Eu fiquei balançando a perna, aí [ele] caiu, e corri rápido para sair [da água]", contou a criança ao G1.
Ainda de acordo com o garoto, um homem pegou na sua mão e perguntou se ele estava bem. Foi nesse momento que ele relatou sobre a dor na perna. O menino foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e precisou levou pontos na coxa esquerda.
"Até que foi pequeno o corte, mas quando olhei, estava saindo muito sangue, então fiquei desesperado, achando que coisa pior tinha acontecido. Só que depois que os médicos limparam minha perna, vi que não precisava ficar preocupado", contou ao portal.
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Ataque de tubarão em Ilha Comprida
Em nota, a Prefeitura de Ilha Comprida informa que, em deslocamento, um cardume de cação esbarrou no menino e causou ferimento sem gravidade na perna esquerda. "A informação é do Sargento Nunes, do Corpo de Bombeiros, que acompanhou a ocorrência. A criança foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), levou dois pontos na coxa esquerda, e está bem", diz a nota.
Segundo o sargento Nunes, não houve evidência de ataque, nem marca de mordida. "O cardume estava em deslocamento na zona de arrebentação de ondas, o que não é normal, pode ter se assustado com o movimento de banhistas e esbarrado na criança, causando o ferimento. Geralmente, segundo o sargento, os cardumes se deslocam em áreas mais profundas. Pelo deslocamento ter sido rápido, não houve interdição ou ação preventiva nas praias", acrescentou a prefeitura.