Boate Kiss

BOATE KISS: Justiça anula júri que condenou quatro por incêndio

A tragédia da boate Kiss deixou 242 mortos, em janeiro de 2013

Amanda Azevedo
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Amanda Azevedo
Publicado em 03/08/2022 às 20:35 | Atualizado em 04/08/2022 às 0:38
WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL
CHAMAS Fogo começou quando banda disparou sinalizador no palco - FOTO: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL
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Da Agência Brasil

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) anulou nesta quarta-feira (3) as condenações de quatro réus pelo incêndio na boate Kiss, ocorrido em 2013, em Santa Maria (RS). Com a decisão, os condenados deverão ser soltos imediatamente.

As condenações envolvem Elissandro Callegaro Spohr, ex-sócio da boate; Mauro Londero Hoffmann, também ex-sócio; Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda Gurizada Fandangueira, e Luciano Bonilha Leão, produtor musical.

Por maioria de votos, a 1ª Câmara Criminal aceitou recurso protocolado pela defesa e reconheceu nulidades processuais ocorridas durante sessão do Tribunal do Júri de Porto Alegre, realizada em dezembro do ano passado.

A Elissandro Spohr foi aplicada pena de 22 anos e seis meses de prisão e a Mauro Hoffmann, de 19 anos e seis meses. A Marcelo de Jesus e Luciano Bonilha foram aplicadas penas de 18 anos. Todos foram acusados pelo Ministério Público (MP) por 242 homicídios e 636 tentativas de homicídio por dolo eventual.

O incêndio ocorreu no dia 27 de janeiro de 2013, quando um dos integrantes da banda disparou um artefato pirotécnico, atingindo a cobertura interna da boate e deflagrando o incêndio.

Fernando Frazão/Agência Brasil
A maioria das vítimas era jovem e morreu após inalar fumaça tóxica - Fernando Frazão/Agência Brasil

A maioria das vítimas era jovem e morreu após inalar fumaça tóxica, sem conseguir deixar a boate Kiss, já que a única porta de emergência estava fechada.

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