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Familiares e amigos de Davi Santiago protestam em frente à Celpe

Grupo plantou 32 cruzes de madeira no gramado na companhia e recolhe assinaturas para um abaixo-assinado

Do JC Online
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Publicado em 25/06/2013 às 12:59
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Grupo plantou 32 cruzes de madeira no gramado na companhia e recolhe assinaturas para um abaixo-assinado - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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As 32 cruzes de madeira branca plantadas no gramado em frente à sede da Celpe, na Avenida João de Barros, no bairro da Boa Vista, simbolizam a indignação dos familiares e amigos de Davi Santiago Filho, de 37 anos, morto eletrocutado após pisar em um fio no último dia 11 de junho, no bairro de Setúbal. O grupo realiza um protesto durante a manhã desta terça-feira (25) pela morte de Davi e pelas outras 31 que ocorreram no Estado no ano passado.

Os manifestantes esperam desde cerca da 11h para falar com algum representante da Celpe, mas ninguém ainda se pronunciou. Algumas pessoas chegaram a entrar no prédio, mas encontraram o saguão da recepção vazia e as portas trancadas com cadeados.

Elas pretendiam entregar à petição uma carta aberta em que relatam os problemas dos fios desencapados que resultaram nas 32 mortes e exigem ação da companhia.

Uma pequena comissão formada pelo pai de Davi e o advogado da família se reúne com a Celpe durante esta manhã enquanto os outros familiares e amigos colhem assinaturas para um abixo-assinado que irá ser transformado em proposta de lei de iniciativa popular.

São necessárias 1 milhão de assinaturas para que o projeto possa chegar até o Congresso Nacional. A proposta valeria para todas as companhias de energia do País e exiiria que elas fossem obrigadas a embutir todos os fios subterraneamente.

O grupo irá continuar circulando pelas ruas e shoppings do Recife nos próximos dias até conseguir o número de assinaturas.

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