Assalto

Fundação Gilberto Freyre é arrombada pela segunda vez em um mês

Ação aconteceu na madrugada desta sexta (27) e várias peças foram roubadas

Do JC Online
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Publicado em 27/03/2015 às 15:17
Foto: André Nery/JC Imagem
Ação aconteceu na madrugada desta sexta (27) e várias peças foram roubadas - FOTO: Foto: André Nery/JC Imagem
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Pela segunda vez, em menos de 15 dias, a Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre, no bairro de Apipucos, Zona Norte do Recife, foi alvo de bandidos. Na madrugada de ontem, eles levaram itens de valor histórico e sentimental para a família do sociólogo Gilberto Freyre, que morou na Vivenda Santo Antônio, onde está a casa-museu, conhecida como Solar de Apipucos. “Desta vez, foram furtadas relíquias de viagens e comendas importantes recebidas por Gilberto, como o título de Sir (Cavaleiro do Império Britânico), conferido pela rainha Elizabeth II”, lamenta o coordenador geral de projetos da Fundação Gilberto Freyre (FGF), Gilberto Freyre Neto, neto do sociólogo.

Do acervo de medalhas e condecorações, também foi subtraída uma pedra granítica que simboliza o Prêmio Internacional La Madonnina, recebido em 1969. “É uma peça que reproduz, em ouro, a estátua de Nossa Senhora da Catedral de Milão, na Itália. É um ato de vandalismo que nos deixa muito abalados. Solicitamos a ajuda dos órgãos públicos para auxiliar a manter esse patrimônio histórico que tem valor universal”, diz Gilberto Freyre Neto. Todo o material furtado estava numa mesa-vitrine de vidro, que foi quebrada pelos assaltantes. 

Também em 15 de março, dia de aniversário do sociólogo, outro furto aconteceu na casa-museu. Foram levadas armas brancas, peças de prata do oratório, uma imagem de Netuno e um anel de ouro, que era usado por Gilberto Freyre e tem gravado o rosto de Cristo.

Assim que os primeiros funcionários chegaram ontem pela manhã à casa-museu, foi acionada a Polícia Federal, que investiga o caso. Dois peritos criminais e um papiloscopista policial fizeram um levantamento do que foi roubado. As visitações que estavam agendadas para ontem foram canceladas. Já foram coletados vários fragmentos de impressões digitais. Como os criminosos tiveram que quebrar o vidro da mesa-vitrine onde eram mantidas as medalhas de condecorações, foram encontradas várias manchas de sangue na casa-museu, que estão sob análise da polícia. 

Leia a matéria completa na edição deste sábado (28/3) do caderno Cidades

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