Sua escolha faz a diferença. Sempre. E no trânsito, ainda mais. É com o mote #MinhaEscolhaFazADiferença que o Maio Amarelo, movimento de alerta sobre os acidentes e a imprudência ao volante, ganhou as ruas de Pernambuco e do País neste 1º de maio. A abertura oficial da campanha aconteceu no Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, com um teatro infantil da Turma do Fom-Fom e ações educativas para alertar sobre a importância dos hábitos no trânsito de cada um: motoristas, passageiros, ciclistas e pedestres, afinal, todos são o trânsito.
Nunca tinha ouvido falar desse movimento. Aprovei demais. Precisamos ter mais consciência ao volante”, motorista profissional Anderson Minervino da Silva
Maio Amarelo: um mês de alerta, reflexão e exercício de civilidade
Além do teatro, a Turma do Fom-Fom, juntamente com escoteiros, técnicos de educação, CTTU, BPtran, Rotary e Operação Lei Seca, distribuíram panfletos, cartilhas e laços amarelos, que são o símbolo do movimento Maio Amarelo. As crianças ganharam balões e foram alertadas sobre a necessidade da atitude certa no trânsito. “Nós apostamos nos pequenos como agentes multiplicadores dessa mensagem. São eles que vão controlar e ensinar os pais a terem hábitos certos ao volante”, explicou a coordenadora de educação de trânsito do Detran-PE, Luciana Cordeiro. O motorista profissional Anderson Minervino da Silva conheceu, junto com os filhos de 3 e 5 anos, o Maio Amarelo no Parque da Jaqueira. “Nunca tinha ouvido falar desse movimento. Aprovei demais. Precisamos ter mais consciência ao volante”, disse.
O laço amarelo para simbolizar o Maio Amarelo foi escolhido propositalmente a partir de outras campanhas de conscientização já idealizadas e bem-sucedidas, como o combate ao câncer de mama, de próstata e, a mais consolidada nacional e internacionalmente de todas, a de conscientização contra o vírus HIV. A ideia dos idealizadores do Maio Amarelo – no Brasil liderados pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) – é colocar a necessidade da sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia, forçando os cidadãos a adotarem comportamento mais seguros e responsáveis para preservar vida. Por ano, no País, são mais de 50 mil mortes e 500 mil pessoas mutiladas no trânsito.