Olinda

Na Noite dos Tambores Silenciosos, maracatus pedem proteção para o Carnaval

A 17ª edição da Noite para os Tambores Silenciosos aconteceu no Sítio Histórico de Olinda

JC Online
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Publicado em 05/02/2018 às 23:38
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A 17ª edição da Noite para os Tambores Silenciosos aconteceu no Sítio Histórico de Olinda - FOTO: Foto: Leo Motta/JC Imagem
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Em uma forma de celebrar os antepassados e pedir proteção para os dias de folia, os tambores de maracatus se calaram no Sítio Histórico de Olinda, nesta segunda-feira (5), durante a 17ª Noite Para os Tambores Silenciosos. Antes da reverência aos eguns, termo das religiões de matriz africana para designar a alma ou espírito de qualquer pessoa falecida, na Igreja do Rosário dos Homens Pretos, as nações percorreram ruas da Cidade Alta sob o olhar de diversos foliões.

Percurso

Por volta das 21h, os maracatus começaram a atravessar os Quatro Cantos, passando pela rua e largo do Amparo. O cortejo chegou ao fim na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos com a realização do ritual religioso. A cerimônia, ao som do silêncio dos tambores, foi comandada pelo Mestre Afonso Aguiar, do Maracatu Leão Coroado, fundado em 1863. “O Mestre Afonso fez a celebração para pedir aos eguns um Carnaval de paz em Olinda, de tranquilidade” explicou Kátia Paz, integrante do Maracatu Nação Camaleão, do Varadouro, e produtora da Noite Para os Tambores Silenciosos.

Durante a cerimônia da Noite dos Tambores Silenciosos, a frente da igreja foi banhada de perfume. No final, o momento mais emocionante foi a volta do rufar dos tambores. Os batuques vieram acompanhados da já tradicional queima de fogos.

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