Coruja é resgatada em Tamandaré e entregue a CPRH

A ave, da espécie Glaucidium brasilianum, foi encontrada em uma escola
JC Online
Publicado em 23/10/2018 às 18:39
A ave, da espécie Glaucidium brasilianum, foi encontrada em uma escola Foto: Foto: Divulgação/ CPRH


Uma coruja foi encontrada na Escola Municipal Almirante Tamandaré, em Tamandaré, Mata Sul de Pernambuco, na noite dessa segunda-feira (22). De acordo com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), a ave, da espécie Glaucidium brasilianum, é conhecida popularmente como coruja caburé comum.

A coruja foi levada inicialmente ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene), um dos centros de pesquisa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), localizado em Tamandaré. Em seguida, a ave foi levada para a sede da CPRH, no Recife, pela equipe da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guadalupe. O animal já se encontra no Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangará), localizado na Guabiraba, Zona Norte do Recife. Em breve, a coruja retornará à natureza.

Divulgação/CPRH

Características

A coruja caburé é pequena, medindo de 17 a 20 cm de comprimento e tem hábitos tanto noturnos quanto diurnos. Ela tem um assobio bem característico, e é considerada um predador de aves, tanto menores quanto maiores do que ela. A ave pode ser encontrada no Brasil, em todas as regiões, habitando matas, florestas, campos, clareiras. Além disso, ela é encontrada também em quase toda a América do Sul.

Outra espécie da caburé, a caburé-de-pernambuco (Glaucidium mooreorum), foi vista pela última vez há 10 anos, na Reserva Biológica de Saltinho, que integra a região da APA de Guadalupe, sendo considerada extinta.

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