investigação

Comissário de polícia é indiciado pela morte de professora

Caso condenado, Eduardo poderá pegar de 20 a 30 anos de prisão, fora o acréscimo das punições previstas na Lei Maria da Penha

Do JC Online
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Publicado em 03/01/2012 às 15:23
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O comissário da Polícia Civil Eduardo Moura Mendes, 51 anos, foi indiciado por homicídio qualificado com base na Lei Maria da Penha, no último dia 30, pela morte da professora e ex-companheira Izaelma Cavalcante.

Ela teve morte encefálica uma semana depois de dar entrada no Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife, após ter sido baleada com cinco tiros, no tórax e na cabeça. De acordo com as investigações, o acusado não aceitava o fim do relacionamento do casal.

Segundo a delegada Gerluce Monteiro, o suspeito ainda está desaparecido e qualquer informação que leve à prisão de Eduardo pode ser repassada à polícia através do Disque-Denúncia ou de uma queixa em qualquer delegacia.

Izaelma estava em casa - no Bairro Novo, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Ela havia saído da casa onde morava com o comissário, no dia 9 de outubro do ano passado, após fazer prestar queixa em uma delegacia contra o ex-companheiro. Ele ainda é acusado de ter fugido com o filho de cinco anos da professora.

Um telefonema feito pela vítima a um amigo, registrou o momento em que Izaelma foi baleada e pede socorro. Durante o atendimento, a viatura do Corpo de Bombeiros (CB) que levava Izaelma para o HR, capotou na Avenida Agamenon Magalhães, próximo ao prédio do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE), após colidir com outro veículo. No dia 3 de dezembro a professora teve morte encefálica no HR.

Caso condenado, Eduardo poderá pegar de 20 a 30 anos de prisão, fora o acréscimo das punições previstas na Lei Maria da Penha.

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