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Comissário de polícia acusado de matar professora é beneficiado com promoção

Eduardo continua como comissário, mas subiu para a categoria Especial. De acordo com o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, ele está sem receber salário

Do JC Online
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Publicado em 07/03/2012 às 19:39
Foto: divulgação/Polícia Civil
Eduardo continua como comissário, mas subiu para a categoria Especial. De acordo com o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, ele está sem receber salário - FOTO: Foto: divulgação/Polícia Civil
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O comissário de Polícia Civil Eduardo Moura Mendes, de 51 anos, que é acusado de matar a professora e ex-companheira Izaelma Cavalcante em dezembro do ano passado, foi promovido. Na última negociação dos policiais civis com o Governo, ficou acertado que haveria um reenquadramento do efetivo. Eduardo continua como comissário, mas subiu para a categoria Especial. A portaria foi publicada no Diário Oficial do dia 10 de fevereiro.

De acordo com o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, Eduardo está sem receber salário, responde a processo administrativo para ser demitido e um processo criminal com mandado de prisão. Ele está foragido e entrou para a lista dos bandidos mais procurados do Estado.

O assassinato de Izaelma aconteceu no dia 3 de dezembro. De acordo com as investigações, Eduardo não aceitava o fim do relacionamento. Durante uma briga, ela foi baleada com cinco tiros na casa onde morava, em Bairro Novo, Olinda.

Quando estava sendo socorrida, a viatura do Corpo de Bombeiros capotou após colidir com um carro, na Avenida Agamenon Magalhães, próximo ao prédio do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE). Seis dias depois, ela teve morte encefálica no Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife. Eduardo fugiu com o filho da professora de apenas 5 anos.

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