Canibalismo

Polícia Científica confirma identidade de vítimas de canibais de Garanhuns

Fragmentos dos fêmures das vítimas forneceram material genético suficiente para a comparação com parentes próximos

Do JC Online
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Publicado em 18/05/2012 às 10:30
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A Polícia Científica divulgou, na manhã desta sexta-feira (18), o resultado dos exames de DNA realizados nos restos mortais encontrados na casa do trio de canibais, em Garanhuns, Agreste de Pernambuco, no último dia 11 de abril. O teste confirmou que as vítimas eram Alexandra da Silva Falcão e Giselly Helena da Silva, duas mulheres que estavam desaparecidas naquele município.

Alexandra e Giselly foram atraídas por promessas de emprego na casa de Jorge Beltrão, Isabel Pires e Bruna Oliveira e acabaram sendo mortas e esquartejadas. Os acusados ainda comeram partes do corpo das duas vítimas e teriam recheado coxinhas e empadas com a carne das duas mulheres. Os salgados foram vendidos no centro de Garanhuns.

Segundo a perita Sandra Santos, fragmentos dos fêmures das vítimas forneceram material genético suficiente para a comparação com parentes próximos. Dessa forma, a identificação de Giselly ocorreu através do confronto com o DNA da mãe dela e no caso de Alexandra, com o filho da vítima.

Já com relação à Jéssica Camila, os restos mortais encontrados em uma casa de Rio Doce, Olinda, onde os canibais moraram no ano de 2008, ainda não possibilitou o mapeamento genético. Uma nova tentativa será feita na próxima semana.

Os peritos pernambucanos utilizaram a estrutura do Laboratório de Genética da Polícia Científica da Paraíba para realizar os exames.  

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