Prisão

Polícia diz que advogados de Denny tinham sido avisados sobre mandado de prisão

Ex-apresentador foi condenado a sete anos de prisão em regime semiaberto por estupro

Do JC Online
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Publicado em 12/09/2014 às 10:52
Foto: Priscilla Buhr/JC Imagem
Ex-apresentador foi condenado a sete anos de prisão em regime semiaberto por estupro - FOTO: Foto: Priscilla Buhr/JC Imagem
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Atualizada às 11h38

A Polícia Civil afirmou, em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (12), que os advogados do ex-apresentador Dennison Oliveira Lima, mais conhecido como Denny Oliveira, haviam sido comunicados do mandado de prisão expedido no dia 3 de setembro pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Denny Oliveira respondia ao processo em liberdade por estupro e atentado violento ao pudor. A decisão foi revista pelo colegiado do STJ, que decidiu pela prisão do ex-apresentador. O mandado de prisão condenatória foi expedido pelo Juiz José Renato Bezerra, da primeira vara dos crimes contra a criança e adolescente. Como, segundo a polícia, os advogados dele foram avisados do novo mandado, Denny foi considerado foragido.

O ex-apresentador foi capturado na casa do seu filho, em Campina Grande, na presença da mulher e da filha, e não reagiu à prisão. A prisão foi realizada pela Delegacia de Polícia Interestadual de Capturas (Polinter).

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o ex-apresentador Denny Oliveira foi condenado em apenas um processo, em 2006, que agrega várias denúncias de estupro e atentado violento ao pudor, a sete anos de prisão em regime semiaberto. Segundo o juiz José Renato Bezerra, ele não responde a outros processos na capital. Denny recorreu e, desde então, respondia em liberdade. O ex-apresentador foi encaminhado ao Cotel, em Abreu e Lima.

CASO - Denny Oliveira foi julgado em 16 de novembro de 2010. Ele foi condenado a sete anos de prisão em regime semiaberto, sob acusação de estupro e atentado violento ao pudor contra quatro adolescentes. Em novembro de 2011, o apresentador teve a pena aumentada para 24 anos e sete meses de prisão, mas um erro da Justiça levou ao cancelamento deste aumento, que foi revisado no início de 2012.

O caso Denny Oliveira veio à tona em 2006, quando mães de menores de 12 anos denunciaram o radialista por abuso sexual. Na época, foi instaurado um inquérito pela Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), por solicitação da promotoria da Vara dos Crimes contra a Infância. O Ministério Público de Pernambuco apresentou denúncias contra Oliveira pelos crimes de atentado violento ao pudor, estupro e oferecimento de bebida alcoólica a pessoa menor de 18 anos, mas a prisão acabou sendo negada quatro vezes pela Justiça.

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