AGRESTE

Presídio de Caruaru registra novo tumulto nesta segunda

Informações não oficiais apontam que há ao menos quatro detentos feridos. No sábado (23), uma rebelião na unidade prisional terminou com seis mortos e 11 feridos

JC Online
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Publicado em 25/07/2016 às 7:55
Foto: Reprodução/Caruaru no Face
Informações não oficiais apontam que há ao menos quatro detentos feridos. No sábado (23), uma rebelião na unidade prisional terminou com seis mortos e 11 feridos - FOTO: Foto: Reprodução/Caruaru no Face
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Atualizada às 11h37

Dois dias depois de uma rebelião que terminou com seis mortos e 11 feridos, a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste do Estado, registrou um princípio de tumulto na manhã desta segunda-feira (25). De acordo com a Polícia Militar, detentos estão armados com barras de ferro e pedaços de madeira. Por volta das 11h30, o Batalhão de Choque entrou na unidade prisional e está realizando uma revista.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, disse que a situação vai ser totalmente controlada até meio-dia. "Vamos manter a ordem custe o que custar", afirmou. Segundo ele, um grupo de presos que quer "dominar" o presídio de Caruaru está à frente do tumulto. 

Ao menos nove presos ficaram feridos levemente e foram levados para o Hospital Regional do Agreste (HRA). No momento, ainda há cinco viaturas do Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no local, além do Corpo de Bombeiros. A polícia isolou o quarteirão em que o presídio está localizado.

Confira o vídeo feito no local pela página Caruaru no Face

REBELIÃO

 O tumulto registrado no sábado (23) na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, começou por volta das 16h30 e só foi contido após quatro horas, com a transferência de 11 detentos para outras unidades prisionais. A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) confirmou 6 mortos e 11 feridos. Sobre a motivação, o secretário Pedro Eurico  afirmou que um grupo não aceitou a transferência de um dos presos, que teria acontecido na semana passada. assegurou que "o comando do sistema penitenciário é do Estado, do governo. Não existe comando paralelo. Preso não manda na cadeia".

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