Luto

Tristeza e dor no adeus às jovens mortas em Petrolina

Bruna Souza e Taiane de Souza foram assassinadas na última segunda-feira. As jovens foram abordadas enquanto estavam a caminho do trabalho

JC Online
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Publicado em 07/09/2016 às 22:23
Foto: Reprodução/ TV Grande Rio
Bruna Souza e Taiane de Souza foram assassinadas na última segunda-feira. As jovens foram abordadas enquanto estavam a caminho do trabalho - FOTO: Foto: Reprodução/ TV Grande Rio
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Foram enterrados nesta quarta-feira (7) os corpos das jovens Bruna Souza Torres e Taiane de Souza Costa, ambas 19 anos, encontradas mortas na segunda-feira, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Durante o velório, realizado em Petrolina, parentes e amigos prestaram as últimas homenagens às vítimas e estavam inconsolados com a trágica morte. “Taiane era tranquila, simples e batalhadora. Estava fazendo cursinho para tentar uma vaga no curso de administração”, disse o padrinho da jovem, o advogado Jedvânio Santos, 49. O corpo de Taiane foi sepultado em Ouricuri do Ouro, na Bahia, e o de Bruna, na cidade de São Francisco de Assis, no Piauí. 

Até esta noite, ninguém havia sido preso, e a polícia não tinha pistas de suspeitos. Na terça-feira (6), o local onde foram encontrados os corpos das jovens, no distrito industrial de Petrolina, foi incendiado por populares revoltados com o crime. Segundo a polícia, isso não atrapalha as investigações, já que a área havia sido liberada pelo Instituto de Criminalística antes do incêndio. 

Na segunda-feira (5), uma perícia preliminar não constatou violência sexual, segundo o delegado Marceone Ferreira. Ele acrescenta que, apesar de o médico legista não ter verificado que as jovens sofreram violência sexual, amostras foram colhidas para exame sexológico. “O material foi enviado a um laboratório no Recife para teste de DNA. Latrocínio e vingança pessoal estão sendo avaliados.” 

As jovens foram abordadas enquanto estavam a caminho do trabalho, por volta das 7h. Elas tiveram as roupas rasgadas, as mãos amarradas e teriam sido mortas a golpes de faca no pescoço. Os corpos estavam a 100 metros da pista por onde elas habitualmente passavam a pé e foram encontrados pelo tio de uma das vítimas. A investigação é conduzida pela delegada da Divisão de Homicídios do Sertão, Sara Machado.

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