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Segunda fase da Operação Insanidade investiga empresas em Garanhuns

Fornecedoras de medicamentos são suspeitas de praticar ilegalidades

JC Online
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Publicado em 27/06/2019 às 9:17
Foto: Polícia Federal/Divulgação
Fornecedoras de medicamentos são suspeitas de praticar ilegalidades - FOTO: Foto: Polícia Federal/Divulgação
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Empresas fornecedoras de medicamentos são os alvos de uma operação da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta quinta-feira (27), em Garanhuns, no Agreste pernambucano. A segunda fase da Operação Insanidade apura ilegalidades na aquisição e distribuição de medicamentos, principalmente os de uso controlado, pela Secretaria Municipal de Saúde de Agrestina, também no Agreste, entre os anos de 2018 e 2019. 

Durante a execução da segunda fase da Operação Insanidade, serão cumpridos quatro mandados judiciais de busca e apreensão, com o objetivo de arrecadar documentos e informações nas sedes das empresas, que comprovem legalidade ou ilegalidade no processo de fornecimento de medicamentos controlados e a regularidade no trânsito desse tipo de produto entre os fornecedores e a Prefeitura Municipal de Agrestina. 

Segundo a Polícia Federal, as empresas investigadas pela operação são sediadas em Garanhuns e teriam vencido um pregão eletrônico.

Primeira fase da Operação Insanidade 

Em abril deste ano, a primeira fase da Operação Insanidade levou duas mulheres presas em flagrante durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão. Ambas já estão em liberdades, mas na ocasião foram apreendidos remedios, cartões de saúde, receituários com indícios de falsificação que possivelmente eram utilizados para justificar a saída de medicamentos para pacientes com problemas psiquiátricos. 

A denúncia que levou à investigação defalsificação de receitas médicas para a aquisição de medicamentos controlados foi feita por servidores da área de saúde do município, que afirmaram estar sendo coagidos a falsificar e expedir autorização para a compra dos medicamentos.

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