Duas idosas foram presas pela Polícia Federal suspeitas de tentar emitir CPF usando documentos falsos na Receita Federal. Os casos aconteceram nas cidades de Caruaru e Limoeiro, no Agreste de Pernambuco.
No primeiro caso, a doméstica Ismerinda de Souza, de 68 anos, foi presa em flagrante quando tentava regularizar um CPF suspenso com uma carteira de identidade falsa na Receita Federal de Caruaru.
Ao ser analisado o documento e tendo a idosa não sabendo informar o nome de sua mãe nem o município onde nasceu, constatou-se que se tratava de um golpe e a mulher foi detida pelo serviço de segurança.
Um homem de 47 anos e uma mulher de 31, que acompanhavam Ismerinda, também foram detidos. Todos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal em Caruaru. O caso aconteceu no dia 3 de outubro.
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Caso sejam condenada, a idosa pode pegar de 2 a 6 anos de reclusão pelo crime de uso de documento falso. Já o casal, que foi autuado pelo crime de associação criminosa, pode pega penas que variam de 1 a 3 anos de prisão.
Ambos pagaram fiança e foram liberados. Na audiência, a idosa teve a sua prisão preventiva confirmada e foi encaminhada para a penitenciária feminina em Buíque, onde ficará à disposição da Justiça Federal.
Limoeiro
Já o segundo caso aconteceu na Receita Federal de Limoeiro, na última sexta-feira (11). Antonia Maria Batista Pequeno, de 68 anos de idade, foi presa em flagrante tentando aplicar o mesmo golpe do CPF, utilizando-se de uma identidade falsa. A Polícia Civil foi acionada e a mulher foi detida, junto com dois acompanhantes: duas mulheres de 31 e 34 anos.
Ao serem abordados e entrevistados, todas entraram em contradições e foram encaminhadas para a Superintendência da Polícia Federal, localizada no bairro do Recife Antigo, área central do Recife.
Além da Carteira de Identidade falsificada também foram apreendidos 3 aparelhos celulares, carteiras de trabalho, cartões de bancos, além de outros documentos com sinais de falsificação.
As três mulheres foram autuadas pela prática do crime de falsificação de documento público e, caso condenadas, podem pegar penas que somadas variam de 2 a 6 anos de reclusão.
Na audiência a idosa teve a sua prisão preventiva confirmada e foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina. As outras duas suspeitas pagaram fiança e foram liberadas.