Fiscalização

Após denúncias, Cremepe pressiona Hospital Oswaldo Cruz

Unidade de saúde foi fiscalizada e pode ser punida. Principal queixa dos profissionais é em relação à falta de medicamentos

Do JC Online
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Publicado em 22/12/2014 às 22:51
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Unidade de saúde foi fiscalizada e pode ser punida. Principal queixa dos profissionais é em relação à falta de medicamentos - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Após fiscalização realizada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) na última quinta-feira, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) convocou uma reunião com chefes dos serviços, diretores e residentes para colher informações a respeito de problemas identificados na unidade, sendo o principal deles o desabastecimento de medicamentos e insumos essenciais.

“Recebemos denúncias de chefes de serviço que afirmaram que o diretor-técnico do hospital pediu que eles suspendessem os internamentos para que os pacientes não fossem expostos a riscos. Além disso, no dia 12 de dezembro, uma carta dos médicos residentes da unidade nos foi entregue informando das condições precárias da instituição”, afirmou Sílvio Rodrigues, presidente do conselho, explicando os motivos da convocação.

Ainda segundo Rodrigues, um relatório será elaborado com base nos dados coletados durante a fiscalização e fornecidos pelos médicos durante a reunião. O documento será exposto em plenária do Cremepe na primeira semana de janeiro, e o conselho decidirá que medidas serão tomadas em relação ao hospital para cobrar melhorias.

“Mesmo sem a conclusão do relatório já podemos apontar situações insustentáveis, como o serviço de oncologia funcionar sem medicamentos fundamentais, e apenas um anestesista ser responsável por cirurgias eletivas e de urgência, quando o certo seria haver um profissional para cada tipo de procedimento”, disse o presidente.

A assessoria de imprensa da Universidade de Pernambuco (UPE), responsável pela unidade, foi procurada pela reportagem, mas não atendeu às chamadas.

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