O ladrão de cinco obras-primas da pintura em 2010 no Museu de Arte Moderna de Paris, um dos mais espetaculares dos últimos anos, foi condenado nesta segunda-feira a oito anos de prisão.
As obras roubadas, de Picasso, Matisse, Modigliani, Braque e Leger, estimadas em 100 milhões de euros, continuam desaparecidas.
Vjeran Tomic, apelidado de "homem-aranha" por sua habilidade em roubar de andares elevados dos melhores bairros de Paris jóias e obras de arte, tinha quinze condenações como antecedentes.
Foi detido em 2011. Sem hesitar muito, confessou o roubo do museu, mas nunca forneceu os nomes das pessoas que o encomendaram.
Outros dois homens, acusados de acobertá-lo, também foram condenados a penas de prisão de entre seis e sete anos.
Além disso, por terem roubado estes tesouros da humanidade, os três foram condenados a pagar uma multa de 104 milhões de euros à prefeitura de Paris, dona das pinturas.