O Rei do Baião na tela grande

A primeira sequência é filmada neste domingo (11), no Marco Zero, a partir das 18h
Dora Amorim
Publicado em 11/12/2011 às 14:35
A primeira sequência é filmada neste domingo (11), no Marco Zero, a partir das 18h Foto: Foto: Alexandre Belém / JC Imagem


Em 2005, a história da dupla sertaneja Zezé de Camargo e Luciano foi responsável por levar aos cinemas mais de 5 milhões de espectadores. Graças ao apelo popular dos irmãos, o primeiro filme de Breno Silveira, um dos sócios da produtora carioca Conspiração Filmes, faturou milhões, muito embora os críticos não fossem muitos simpáticos à obra. Agora, Breno está diante de um novo projeto musical: a produção do longa-metragem Gonzaga: de pai para filho, com lançamento previsto para 2012, ano do centenário de nascimento de Luiz Gonzaga. A primeira sequência é filmada neste domingo (11), no Marco Zero, a partir das 18h.

Como em 2 filhos de Francisco, Breno Silvera pretende dar um recorte mais familiar à obra sobre Gonzaga. A produção se debruça, sobretudo, na relação entre Gonzagão e o filho, Gonzaguinha. "Desde 2 filhos de Francisco, vinha procurando uma história tão forte para rodar. Há cerca de seis anos recebi algumas fitas de Gonzaguinha e Gonzagão juntos na turnê Vidas viajantes e aquilo me inspirou, mas agora o filme tomou forma, fala da biografia de Luiz Gonzaga vista pelo seu filho. É uma história que tem a mesma força do meu primeiro filme".

Embora a relação entre pai e filho não fosse das mais tranquilas, Breno enfatiza o interesse de Gonzaguinha em se reconhecer através da história do pai. "Encontrei nessas fitas uma excelente história e um grande material para trabalhar a parte dramática e também a questão biográfica. Luiz Gonzaga é um personagem maravilhoso, é a raiz da cultura nordestina e ainda não havia nenhuma ficção sobre ele", analisou Breno. "O Gonzaguinha quis entender a história do pai e além disso entender a sua história. É a partir delas que faço uma volta ao passado", concluiu o cineasta de Brasília.

A turnê Vidas viajantes, realizada no início da década de 1980, marcou um momento mais ameno da relação entre os dois. Depois da morte da mãe Odaleia, Gonzaguinha foi criado pelos padrinhos Xavier Pinheiro e Leopoldina, desde os dois anos. Luiz Gonzaga o adotou depois, mas não aceitava a escolha do filho de também se tornar um músico e segundo um relato, desses que ficam famosos e aumentam graças ao boca a boca, quebrou o violão de Gonzaguinha.

» Leia matéria completa no Caderno C do Jornal do Commercio deste domingo.

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