Entrevistada da última quarta-feira (12) no programa Conversa com Bial, da TV Globo, a atriz Monica Iozzi abusou do bom humor para falar sobre a carreira, a infância em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e os planos para os próximos anos. No ar até poucas semanas na série Vade Retro, ela também conversou com Pedro Bial sobre os tempos em que foi repórter do extinto CQC, da TV Bandeirantes.
Responsável por muitas entrevistas com políticos e seus assessores, Monica afirmou que ela e as colegas de trabalho eram frequentemente vítimas de assédio.
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"Muitas vezes eles usam o assédio sexual como assédio moral. Não é porque está a fim de você, mas porque quer te diminuir, te colocando no lugar de um objeto. 'Quem é você, menininha, gostosinha?'. E ficam tentando colocar a mão em você. E não era só comigo, as repórteres em geral. Você tem que se colocar muito", revelou.
Apesar do relato, ela diz que acredita que nem todos os parlamentares tem a mesma índole. "A gente tem a mania de jogar os políticos no mesmo saco, a grande maioria é corrupto, mas tem muita gente boa que se esforça lá dentro”. Monica também comentou o seu desentendimento com o ministro Gilmar Mendes:
TIRIRICA E FERNANDA MONTENEGRO
Ao ser questionada pelo apresentador Pedro Bial sobre uma declaração na qual afirmou que gostaria de ser Fernanda Montenegro, mas "estava mais para Tiririca", ela se divertiu: "Minha carreira nunca foi muito pelo caminho que eu acreditava. Já deixei de ser um pouco o Tiririca, graças a Deus. Mas estou achando meu lugar. Se eu chegar um dia a 10% da Fernanda Montenegro já estou muito feliz", comentou.