Em meios à polarização política que ronda o segundo turno das eleições deste ano, celebridades são cobrados de forma frequente a se posicionarem. Entre elas, a cantora Anitta sofreu retaliações dos internautas por não se posicionar contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL). Tempo depois, decidiu se manifesta e aderir a campanha #EleNão, corrente contra o capitão. Ao jornal O Estado de S. Paulo, falou sobre o cenário e sobre o festival Rock in Rio.
Houve uma cobrança para você se posicionar de maneira mais firme em relação às eleições?
É um momento em que precisamos prestar muita atenção e entender o cenário do Brasil. As pessoas estão muito à flor da pele, porque realmente é um assunto sério, delicado, todo mundo está muito preocupado. Por conta do tamanho que as coisas viram quando eu falo, deixei parar ali quando me posicionei, tudo que tinha que falar foi dito, prefiro que tenha sido assim, mais segura, mais pensada. De forma que eu não interfira na vida das pessoas de maneira que possa machucar. Falei o que falei e agora estou rezando para dar tudo certo no Brasil.
O Rock in Rio tinha uma resistência ao funk que agora parece vencida… Como foi a conversa?
Acho que não era uma questão de preconceito, mas de o ritmo não ter chegado na época a um ponto em que caberia num festival tão grande, com tantos tipos diferentes de pessoas. Tem mais a ver com o crescimento do ritmo e com o caminho que trilhou.