Filig traz a literatura infantil de povos indígenas para Garanhuns

Evento de literatura infantil promove leituras, conversas e lançamentos em dois palcos da cidade
Diogo Guedes
Publicado em 18/10/2018 às 19:29
Evento de literatura infantil promove leituras, conversas e lançamentos em dois palcos da cidade Foto: Divulgação


Em sua quarta edição, o Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns (Filig) começa nesta quinta (18) a sua etapa de encontros, leituras e lançamentos. O evento, que acontece ao longo de todo o ano, com atividades de formação e incentivo às bibliotecas, debate neste ano a literatura indígena, com o tema Um Povo em Forma de Histórias. As atividades acontecem até o sábado (21) no Parque Ruber Van Der Linden e no Sesc, ambos no bairro de Santo Antônio.

Para falar com professores, bibliotecários, crianças e pais, o Filig recebe neste ano convidados como Vanina Starkoff (Argentina) Yaguarê Yamã (Amazonas), Rita Carelli (São Paulo), Cristino Wapichana (Roraima) e Marilda Castanha (Belo Horizonte). Além disso, o festival recebe atrações musicais como a Fada Magrinha e Pé de Vento. A curadoria neste ano é novamente do escritor e ator Luciano Pontes.

“O festival trabalha com a cultura e a literatura indígena, abordando aspectos como a ancestralidade, a tradição de manter as histórias através da oralidade”, conta Maria Chaves, produtora executiva da Proa Cultural, que coordena o projeto. Neste ano, ainda há uma exposição de ilustrações de Graça Lima e Marcelo Pimentel, além da simulação de um ritual promovida pelos índios fulni-ô de Águas Belas.

ATIVIDADES FORMATIVAS

Muito antes do começo dos três dias de Filig, o festival organiza uma série de atividades com professores de escolas municipais públicas e privadas da cidade. Além disso, a iniciativa distribui kits de livros infantis que vão ser trabalhados no evento, fomentando o interesse dos alunos pela leitura. “Assim, no festival, os alunos já têm intimidade com o autor e a história”, destaca Maria.

Para Flávia Chiba, gerente de marketing da Ferreira Costa, empresa criadora do evento com a Proa, os próximos três dias são só a conclusão do ciclo anual. “O festival é a culminância do projeto, que é uma tentativa de fazer de Garanhuns uma cidade de leitores através de ações sistemática”, explica. Foram 52 escolas e 150 participantes no ciclo de formação deste ano.

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