COBERTURA

Johnny Hooker grava DVD sob aplausos no Recife

Show realizado nesta quinta (21) foi o último da turnê 'Macumba' na cidade

NATHÁLIA PEREIRA
Cadastrado por
NATHÁLIA PEREIRA
Publicado em 22/04/2016 às 10:30
Foto: Welington Silva/Cortesia
Show realizado nesta quinta (21) foi o último da turnê 'Macumba' na cidade - FOTO: Foto: Welington Silva/Cortesia
Leitura:

Já passava da meia-noite quando ele subiu ao palco do Baile Perfumado, na noite de quinta-feira (21). Sob aplausos e gritos apaixonados do público que lotou a casa de shows, muitos vestidos como ele, o cantor pernambucano Johnny Hooker deu início à última apresentação da turnê Eu Vou Fazer Uma Macumba pra Te Amarrar, Maldito!, seu álbum de estreia, no Recife. A ocasião foi ainda mais especial por se tratar da gravação do DVD que vai eternizar a apoteose que acontece todas as vezes que Hooker encontra seus fãs, especialmente na terra natal.

A abertura ficou a cargo da música que dá título ao disco, cantada em coro uníssono até o final. O repertório seguiu como um passeio pelo amor dolorido presente em letras como as de Alma Sebosa, Chega de Lágrimas e Só Pra Ser Teu Homem. Acompanhando por uma banda afinada, Johnny aguardou quase até o meio da festa para chamar o primeiro convidado da noite, o cantor Otto, que apostou, além da sua Ciranda de Maluco, no clássico Garçom, do saudoso Reginaldo Rossi. Esta última foi refeita, logo em seguida, a pedido de Otto, não satisfeito com seu desempenho na primeira tomada. Em plena sintonia, os dois trocaram abraços, beijos e muitos elogios.

Álcool (Bolero Filosófico), presente na trilha sonora do filme Tatuagem, e Azul Claro, acompanhado por um xequerê – instrumento de percussão –, foram as escolhidas para trazer a cantora Isaar para a festa. “Gênia!”, derreteu-se o anfitrião. Mal saiu uma mulher forte, quem tomou o microfone foi outra igualmente intensa. Karina Buhr cantou Eu Sou um Monstro e Eu Menti pra Você, duas músicas de sua autoria. Com seu nome entoado por muitos, Buhr abusou dos gritos agudos e da presença de palco pela qual é famosa. O trio feminino de peso foi fechado com a voz inconfundível da paraense Fafá de Belém, à vontade para celebrar as clássicas de sua carreira: Abandonada e Vermelho.

Caminhando para o fim do ato, Hooker deixou o palco por alguns minutos, no que pareceu ser proposital. Chamado aos gritos de Volta, música sua, sucesso também em Tatuagem, fez um bis de Segunda Chance e Boyzinho, repetidas por questões técnicas. No renascer do amor que não deu certo, o figurino saiu do preto e deu lugar ao dourado, única troca de roupa da apresentação, inclusive. Celebrando a trégua nas mágoas, Bandeira Branca ganhou versão mais acelerada. Os versos “Vem, que meu corpo agora é todo carnaval”, de Desbunde Geral, encerraram a noite de glória de Johnny. Emocionado, o cantor agradeceu o carinho. “Enquanto vierem nos prestigiar, estaremos aqui por vocês”. Grandioso.

PRÉVIA

Confira a entrevista do repórter Bruno Albertim com Johnny Hooker e Fafá de Belém nos bastidores da gravação do DVD:

Últimas notícias