Rec-Beat

A trintona e carnavalesca Eddie celebra aniversário no Rec-Beat

Banda Eddie faz sétimo show no palco do Rec-Beat, em 24 edições do festival

Marcelo Pereira
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Marcelo Pereira
Publicado em 01/03/2019 às 16:14
Beto Figueiroa/Divulgação
Banda Eddie faz sétimo show no palco do Rec-Beat, em 24 edições do festival - FOTO: Beto Figueiroa/Divulgação
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A segunda-feira de Carnaval vai ser especial para os fãs do Original Olinda Style. A Eddie toca pela sétima vez em 24 edições do Rec-Beat, encerrando a noite. A banda sobe ao palco do Cais da Alfândega à meia-noite meia para comemorar seus 30 anos de carreira com um show que passa pelos principais hits dos seus seis discos - Sonic Mambo, Original Olinda Style, Metropolitano, Carnaval no Inferno, Veraneio, Vida e Obra e Mundo Engano. A folia para eles, no entanto, começou neste sábado, com dois shows – às 13h30, no Palco Das Olanda no Esses Boy Tão Muito Doido e, à noite, às 18h, no Parador, no Porto do Recife. Amanhã, a banda faz “show em casa”, no Palco Erasto Vasconcelos, em Olinda.

“Fizemos um show baseado na nossa história que vem do Carnaval, as expressões populares e a linguagem das músicas que nos influenciaram, e as nossas músicas que influenciam o Carnaval. Mas nosso tempo é limitado, só teremos uma hora de show”, diz o guitarrista e lead vocal Fábio Trummer, fundador e único remanescente da formação original. Atualmente, a Eddie é composta ainda por Alexandre Urêa (percussão e voz), Andret Oliveira (trompetes, teclados & samplers), Rob Meira (baixo) e Kiko Meira (bateria).

O Carnaval sempre esteve presente na vida da Eddie. Olindense, Fabinho cresceu em meio à brincadeira e participou também até dos festejos de Carnaval fora de época. E isso, com certeza, influenciou na música solar da banda. “Enquanto olindenses, o Carnaval é a época de maior movimentação cultural do país e isso é um recurso que sempre utilizamos pra fazer a nossa música, é um privilégio. É sem dúvidas a parte do ano que mais subimos no palco e que mais somos ouvidos nas plataformas musicais”, constata o guitarrista.

Fábio Trummer diz “não ter ideia” da contribuição da Eddie ao frevo e à renovação dos ritmos/músicas de Carnaval. “Acho que ainda somos um corpo em desenvolvimento nesse sentido, ainda não é a hora de olhar e procurar relevância no que fazemos em terra de mestres. Nós incorporamos mais o espírito da festa que os gêneros musicais, assim como no rock ou no reggae a nossa música fica nas entrelinhas dos estilos. No samba, frevo, forró também soa como algo que lembra o ritmo, nossa onda é tentar interpretar o folião, o cara que estar numa roda de pogo, e não o frevo ou hardcore”.

No repertório dos shows neste Carnaval não poderão ficar de fora os hits Pode me Chamar, Bairro Novo/ Casa Caiada, Baile Betinha, Vida Boa e Girando o Mundo. A banda vem ensaiando quase todo o seu repertório autoral, pois 2019 deverá ser um ano bastante intenso para os músicos. “A idéia é fazer durante todo ano shows comemorativos de 30 anos, tocando álbuns específicos, tocando Sonic Mambo e fitas demo com a formação dos anos 90, e tocando juntos as duas gerações de Eddies. Esse agora vai ser os 30 anos do Eddie (Verão/Carnaval)”, conta Fabinho. Os shows do restante do ano deverão contar com participações do baixista e cantor Rogerman, da cantora Karina Buhr, do baterista e produtor Berna Vieira, entre outros.

FIQUE DE OLHO


Um show cheio de energia, humor e ritmo, misturando tango, bolero, blues e indiefolk é o que propõe a cantora argentina Sofía Viola, que abre o palco desta segunda. Depois, o pernambucano Amaro Freitas faz suas incursões jazzísticas pelo frevo e outros ritmos do Carnaval. Tim Blake aterrissa com seu “space rock” viajadão, enquanto o performático Edgar promete uma experiência única, aquecendo para a Eddie.

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