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Do Marrocos ao Recife: último dia do Rec-Beat faz Recife ferver

As apresentações da última noite chamaram bastante atenção

Armando Holanda
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Armando Holanda
Publicado em 06/03/2019 às 1:45
Hannah Carvalho / Rec-Beat / Divulgação
As apresentações da última noite chamaram bastante atenção - FOTO: Hannah Carvalho / Rec-Beat / Divulgação
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A última noite do Rec-Beat representou o que o Brasil tem de melhor: uma mistura de ritmos internacionais e nacionais. As apresentações da terça-feira (5) passearam entre atrações do Marrocos até atrações do próprio Recife, que fechou os shows da última noite em grande estilo. Entre as atrações estava a banda canadense, AfrotoniX e o DJ Pernambucano 440, que encerrou a noite ao som de muita brasilidade no palco sediado no Cais da Alfândega, área central do Recife. Centenas de pessoas se fizeram presentes para curtir o último dia de Carnaval no Rec-Beat. Muitas delas estavam mesmo era a espera do DJ440 e sua famosa Terça do Vinil.  

Além do DJ440, se apresentaram a paulistana Luiza Lian; a banda Baleia (RJ), que conta com uma nova formação e um novo modelo de produção musical; AfrotoniX (CAN), que levou o público ao delírio com os mixes de voz e instrumental e HAT (Marrocos). Todos com suas particularidades. 

Com uma apresentação que contou com a nova formação da banda carioca, a Baleia performou músicas conhecidas e novas produções sonoras, que segundo a vocalista do grupo, Sofia Vaz é feita de forma participativa. A artista também falou, em entrevista ao Jornal do Commercio, sobre a produção do novo disco. "Essa nova forma de fazer e produzir as novas canções está diretamente ligada ao público da gente. O disco, que ainda não está pronto, está sendo produzido de uma forma interativa. A gente lançou uma nova música nas plataformas digitais que ainda não tem título e que a gente está esperando os fãs sugerirem algum nome que se adeque à ela. A nossa nova forma de fazer música tá aí. A gente também ainda não tem uma data para o lançamento do nosso novo disco porque ainda está incompleto, em fase de produção", destacou a vocalista. 

A paulista Luiza Lian levou para o seu show os seus maiores sucessos, entre eles a música Oya, que faz uma saudação para uma deusa da cultura afro, mais conhecida como Iansã. O público, claro, acompanhou a artista, que encantou todos os presentes. "Eu amei a forma a qual ela canta. Ela interpreta a música de uma forma que eu nunca tinha visto antes", relatou a estudante de artes cênicas, Laura Melo. 

Já o grupo canandense, AfrotoniX chamou bastante atenção de quem não conhecia o trabalho da banda. "A gente se surpreendeu. Eu nunca tinha ouvido falar desse grupo, quando foi divulgado o nome deles eu até fiquei curioso, mas nem fui procurar saber. Mas, neste show eu pude perceber que eles tem um som maravilhoso que é muito encantador", alegou o sociólogo, Luis Souza. 

Terça do Vinil

Mas, a missão de encerrar 'os trabalhos' da noite ficou a cargo do DJ440, que trouxe um repertório musical que passeou entre a regionalidade e os hits nacionais. Com essa mistura de ritmos, a apresentação da Terça do Vinil foi a mais aclamada pelo público. "Ele traz tudo aquilo que a gente ama: um ritmo regional [Nordeste] com uma pitada de nacionalidade [pop]. Tudo isso faz com que a gente se envolva com as músicas tocadas por ele. É muito importante reconhecer ele enquanto a principal atração da noite. Porque ele, de fato, representa tudo o que um bom pernambucano gosta", destacou a professora de música, Victória Guedes. 

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