show

O Rappa faz show beneficente no Baile Perfumado

Banda gravou na Oficina Brennand parte do seu próximo DVD, que será finalizado no Carnaval

Karol Pacheco
Cadastrado por
Karol Pacheco
Publicado em 20/11/2015 às 10:46
Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Banda gravou na Oficina Brennand parte do seu próximo DVD, que será finalizado no Carnaval - FOTO: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Leitura:

“Esperando o Carnaval/ Do ano que vem”. Como nos versos de Lado A Lado B, a gravação oficial do quarto DVD da banda O Rappa vai ficar para 2016. Mas enquanto a Folia de Momo não chega – e após ter a gravação no Cais da Alfândega barrada por questões de segurança – a banda continua a insistir em Pernambuco. Neste sábado (21), a partir das 22h, O Rappa toca no Baile Perfumado onde apresenta show beneficente em prol do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP). Já no show para convidados realizado na quarta-feira, sob o anoitecer da Oficina Brennand, na Várzea, Marcos e João do Pífano fizeram uma participação especial, tocando ao lado dos músicos Falcão, Lauro, Lobato e Xandão. 

“A gente quis fazer no Recife porque aqui pega fogo a qualquer momento”, instigou Falcão, durante uma das conversas informais que manteve com o público entre uma música e outra – Uma Vida Só, repetida cerca de cinco vezes, segundo o cantor, sobre a “uma eterna solidão de elevador”; Cruz de Tecido, pelo menos três vezes; Rodo Cotidiano e Vários Holofotes, umas duas. O trabalho conta com a direção-geral do cineasta pernambucano Lírio Ferreira. Um dos pedidos da produção era que o público se mantivesse no seu respectivo lugar por conta da continuidade (elemento que estabelece a coerência entre os elementos do trabalho audiovisual).

Uma área de food trucks montada ao lado dos galpões da oficina serviu como ponto de encontro entre os fãs. “Vamos dar uma parada aqui. Bebam bem muito e voltem pra gente curtir”, provocou Falcão, ao final do primeiro ato.

A partir daí, a equipe técnica realizou os ajustes para a gravação noturna, experimentando luzes e afinando guitarras e baixo tocando até mesmo clássicos como Tico-tico no Fubá e Brasileirinho. O cenário composto pelas esculturas do artista plástico Francisco Brennand foi desenhado pelas luzes do show que alcançava as nuvens.

Houve, no entanto, tanto vaivém no set que enfadou até fãs de carteirinha; mas, repentinamente, ele tomavam fôlego e cantavam a plenos pulmões, quase com o mesmo furor do Carnaval passado, no Marco Zero. 

A gravação continuou no mesmo local, segundo o diretor a partir da meia-noite até o amanhecer desta sexta – com o plano mais fechado no palco. Mas é amanhã, no Baile Perfumado, que o bicho vai pegar.

 

Últimas notícias